Blog

AçõesInvestidor InicianteInvestimentos

Como escolher as melhores ações para a carteira de investimentos?

Por Rodrigo Santos
04 março 2022 - 10:08 | Atualizado em 12 abril 2023 - 16:24
Melhores ações

Muitas pessoas estão apostando no mercado financeiro como uma forma de ganhar mais rentabilidade e fazer com que o próprio dinheiro trabalhe a seu favor, obtendo retornos interessantes e, até mesmo, em prazos pequenos. Pensando nisso, preparamos um post mostrando como escolher as melhores ações para a carteira de investimentos.

Trata-se de um conhecimento fundamental, que nos lembra o quanto é importante diversificar os ativos e mitigar os riscos, de forma que eventuais prejuízos mais severos consigam ser evitados e os resultados sejam os melhores possíveis, sobretudo em longo prazo. Continue sua leitura e descubra como fazer isso.

Afinal, o que é uma carteira de investimentos?

Antes de mais nada, é preciso saber muito bem o que é uma carteira de investimentos. Na prática, não é nada mais do que uma seleção de ativos distintos, que podem estar sediados nos mais diversos tipos e segmentos do mercado. Dessa forma, o investidor pode conseguir um portfólio mais assertivo, mirando diferentes tipos de indexadores.

Para conseguir uma carteira de investimentos rentável e realmente vantajosa, a diversificação acaba sendo um fator importante, criando um equilíbrio estratégico entre as aplicações, de acordo com o seu perfil, objetivos, disponibilidade e o momento do mercado. Logicamente, não é uma tarefa simples, mas que pode ser realizada com inteligência.

Como funcionam as carteiras de investimentos?

Como dissemos, a carteira de investimentos é uma seleção de ativos, mas isso pode ser altamente complexo, especialmente para quem está começando no mercado financeiro por agora. Um dos seus principais objetivos é a diversificação, ou seja, distribuir o dinheiro em produtos diferentes e promover uma diluição dos riscos.

Isso quer dizer que, quando um ativo ou mesmo um segmento oscilar, os eventuais prejuízos serão compensados pela rentabilidade de outras ações. Investidores experientes utilizam tal estratégia há muito tempo, principalmente quando contam com um estilo mais conservador. Por isso, é crucial escolher um portfólio adequado e seguir as proporções indicadas.

Como montar sua carteira de investimentos?

Agora que você já sabe o que é uma carteira de investimentos e entendeu um pouco melhor o seu funcionamento, chegou a hora de partirmos para a parte prática e aumentar os seus lucros. A seguir, daremos algumas dicas para que você faça escolhas assertivas e consiga uma excelente rentabilidade, de acordo com seu perfil. Confira.

Considere seu perfil de investidor

Não tem como fugir: o primeiro passo para montar sua carteira de investimentos é considerar o seu perfil de investidor. Afinal, o mercado financeiro conta com uma infinidade de opções, que podem se adequar às suas demandas, expectativas e necessidades, de maneira que os melhores resultados sejam alcançados em consonância com o seu estilo.

Os mais conservadores, por exemplo, se sentem desconfortáveis diante de perdas e costumam apostar em ativos sólidos, como Tesouro Direto e Fundos de Renda Fixa. Já os mais arrojados têm maior capacidade de tomar riscos e podem ter bons lucros no day trade. Os moderados, por outro lado, têm certo apetite por rentabilidades maiores, mesmo se arriscando um pouco.

Identifique seus principais objetivos

Depois de avaliar o seu perfil de investidor, chegou a hora de considerar os seus principais objetivos. Isso é muito relevante, uma vez que cada pessoa entra no mercado financeiro com intuitos diferentes e, dessa maneira, o que pode ser um excelente resultado para alguém conservador pode ser completamente inadequado para os mais arrojados.

Por isso, é preciso saber o quanto você pode investir e como quer fazer isso. Quem tem mais conhecimentos sobre o ramo pode escolher diretamente os produtos e até apostar em transações de day trade, enquanto os iniciantes ou intermediários não devem dispensar a ajuda especializada e buscar indicações para a elaboração do portfólio.

Não abra mão de um processo claro

Um erro muito comum de quem está no mercado financeiro, eventualmente até mesmo dos mais experientes, consiste em não compreender a importância de um processo claro. No entanto, como ocorre em quase todos os segmentos da vida, a ausência de método é um fator que pode ser decisivo para o insucesso, dificultando melhores resultados.

Dentro de suas possibilidades, tente se manter totalmente estruturado, indo além de análises fundamentalistas ou conhecimentos gerais, visando uma metodologia completa para avaliar os ativos e selecioná-los. É uma forma de não depender das próprias emoções e tomar decisões racionais, que estejam alinhadas com o seu momento e contexto.

Utilize uma metodologia com o FAST

Como você precisará de um processo claro, uma alternativa inteligente é utilizar um método definido, como o FAST. De forma resumida, podemos ver que ele é composto por quatro elementos, que correspondem a suas iniciais: F de fees (taxas), A de access (liquidez), S de simplicity (simplicidade) e, finalmente, T de taxes (impostos).

Na prática, isso quer dizer que você deverá, antes de escolher, ponderar sobre tais itens, como taxas de corretagem e outros custos operacionais, priorizar aplicações com maior liquidez, focar na simplicidade, com uma estratégia simples e que faça sentido, além de não se esquecer da questão dos impostos, checando a incidência de tributos sobre as operações.

Faça adequações e ajustes esporádicos

Por fim, por mais que você tome boas decisões e tenha excelentes hábitos na sua vida financeira, não tem jeito: será preciso fazer eventuais adequações e ajustes esporádicos. Isso é fundamental até mesmo se pensarmos na economia mundial como um organismo vivo, que está em constante mudança e sofrendo novas influências.

Por isso, não dá para adquirir os ativos e deixá-los no seu portfólio indefinidamente. Dentro da sua realidade, será preciso balancear a carteira e aproveitar as boas oportunidades que devem surgir. O ideal é que você faça, ao menos trimestralmente, uma avaliação das suas escolhas, realizando mudanças de acordo com sua estratégia e objetivos.

Agora você já sabe como escolher as melhores ações para a carteira de investimentos? Tome cuidado com produtos que prometem demais e não tenham nenhuma solidez no mercado. Além disso, aumente seus conhecimentos e, se for o caso, busque orientações na hora de compor o portfólio.

Gostou de aprender como escolher as melhores ações para a carteira de investimentos? Então, confira a carteira de ações recomendadas de ações e carteiras recomendadas de small caps, que são atualizadas mensalmente!




Sobre o autor

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.