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O que é Follow On e como aplicar nos investimentos

Por Fernando Caliman Pissó
19 janeiro 2021 - 17:48 | Atualizado em 07 agosto 2023 - 18:50
Você sabe o que é Follow On? Entenda como aplicar nos investimentos!

Saber o que é Follow On é importante para qualquer investidor que deseja adquirir ações promissoras. Essa é uma estratégia aplicada por empresas para obter mais recursos, expandir as suas operações e impulsionar o desenvolvimento no mercado.

Para aproveitar essa oportunidade, é preciso saber o conceito de Follow On, os seus detalhes, os tipos, entre outros conhecimentos. Se você tem dúvidas sobre o tema, então, continue a leitura!

O que é Follow On e quando ele acontece?

Também chamado de “emissão subsequente de ações”, esse é um processo em que uma empresa que já fez a sua abertura de capital (Oferta Pública Inicial ou IPO) realiza uma segunda oferta de suas ações na Bolsa de Valores (B3).

Quais são os tipos e como funciona o Follow On na B3?

Existem duas formas de se realizar o Follow On: de forma pública ou restrita. Entenda como elas funcionam nos tópicos abaixo.

Oferta Primária ou Pública

Identificado pelo código CVM400, nesse tipo, a empresa emite novos papéis e os oferece na B3, aumentando a sua base acionária e obtendo novos recursos financeiros. O capital adquirido vai diretamente para o caixa da organização e geralmente é usado para impulsionar o seu crescimento.

Nesse tipo de oferta, qualquer pessoa pode reservar essas ações por meio do Home Broker, ferramenta que conecta os usuários ao pregão eletrônico no mercado de capital e no private equity, permitindo que eles negociem ações pela internet.

Oferta Secundária ou Restrita

O Follow On restrito ou privado é identificado pelo código CVM476 e apenas investidores qualificados (pessoas físicas ou jurídicas com carteira acima de R$ 1 milhão) ou os acionistas da empresa poderão participar da oferta.

A vantagem desse tipo é que a organização pode encurtar o procedimento de Follow On, tornando-o menos burocrático. Porém, a empresa pode negociar as suas ações com um máximo de 75 acionistas e apenas 50 deles podem adquiri-las.

Essa modalidade é feita pelos próprios acionistas — podendo ser majoritários ou não —, por isso, o capital obtido com a venda é revertido para aqueles que venderam os seus papéis, não para a empresa.

Quais são as diferenças entre Follow On e subscrição?

Quando uma organização decide aumentar o seu capital social emitindo novas ações, ela deve dar a preferência na compra para os seus acionistas atuais. Isso é chamado de subscrição.

O seu objetivo é permitir que os acionistas atuais consigam manter o seu percentual de participação no negócio mesmo após a expansão do capital social.

O Follow On — seja ele público, seja ele restrito — se diferencia da subscrição pelo fato de as ações serem ofertadas para outros investidores do mercado.

Como o Follow On se associa à expansão do negócio?

Ambos os tipos de Follow On podem ser benéficos para o desenvolvimento da empresa. Uma segunda oferta pública, por exemplo, faz com que a companhia consiga mais recursos para fazer investimentos ou novos projetos, o que pode ser crucial para garantir a sua sobrevivência no mercado perante crises econômicas — como a criada em razão do novo coronavírus.

Além disso, a entrada de novos sócios — se adquiriram ações ordinárias — indica que eles têm interesse em desenvolver o negócio. Isso aprimorará a tomada de decisão.

Ao saber o que é Follow On, percebe-se que essa pode ser uma boa medida para adquirir novas ações. Mas é essencial ter uma plataforma de investimentos completa, ágil e que atualize informações em tempo real para saber quais empresas estão realizando a estratégia.

Que tal, então, aproveitar uma plataforma que satisfará a todas as suas necessidades de investimentos? Entre em contato e conheça os recursos e as funcionalidades do Fast Trade!




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