Já ouviu falar em spread bancário? Veja como calcular!
O mercado financeiro é cheio de termos e jargões que não são dominados pelas pessoas comuns, mas que, vez por outra, acabam chegando até nós. Conhecê-los pode ser importante, até para sabermos como o nosso dinheiro é utilizado pelas instituições do setor. Falando nisso, você já ouviu falar em spread bancário?
Essa curiosa expressão, que mistura palavras em inglês e português, está mais presente na sua vida do que você pode pensar e é ainda mais relevante em momentos nos quais precisamos estar atentos a qualquer detalhe, como períodos de crise ou mesmo de grande crescimento econômico.
Quer entender melhor o que é spread bancária, do que ele é composto e como calculá-lo? Então continue conosco, pois vamos abordar sobre esse assunto!
Afinal, o que é o spread bancário?
A palavra spread vem do inglês e significa algo como espalhar ou propagar. No mercado financeiro, sobretudo quando pensamos em instituições bancárias, o termo é aplicado como uma referência à diferença percentual entre a taxa de juros cobrada pelos empréstimos e a que é paga nas atividades de captação dos bancos.
Na prática, quando você coloca dinheiro na poupança e na renda fixa, você está emprestando ao banco, que retorna para você em pequenos juros. Já quando é você que solicita crédito, como no caso de um financiamento, você terá os juros, nesse caso bem mais elevados, incluídos no valor das prestações.
Como é composto o spread bancário?
Você já entendeu melhor o conceito de spread bancário e viu que ele está relacionado com a lucratividade das instituições. No entanto, é preciso compreender que ele é resultado de diversos componentes que incluem custos, tributos e a necessidade de obter superávit financeiro pela oferta de crédito aos clientes.
Outro motivo que faz os bancos cobrarem mais é a possibilidade de inadimplência, que faz com que eles precisem de uma “margem de segurança” para compensar eventuais prejuízos. Além disso, há vários impostos, diretos e indiretos, que acabam entrando no cálculo, assim como custos administrativos, necessários à viabilização de empréstimos.
Como podemos calcular o spread bancário?
Como você pôde ver acima, o spread bancário é composto de diversos fatores e, no Brasil, um dos mais significativos é a inadimplência, que costuma ser bastante elevada por aqui. No entanto, em termos práticos, podemos exemplificar a partir de situações que são mais comuns para o perfil dos brasileiros, como no caso da poupança.
Se a previsão de rentabilidade anual para o capital investido na poupança é de 8%, por exemplo, e ao realizar um empréstimo bancário a instituição cobra juros de 18% ao ano, podemos dizer o spread bancário, nesse caso, é de 10%. Ou seja, 18% menos 8%, que é um valor bastante interessante para o credor.
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre spread bancário, fica mais fácil compreender como as instituições lucram com as situações corriqueiras do mercado financeiro. Por isso mesmo, é muito importante contar com soluções que auxiliem você na hora de investir, como a plataforma Fast Trade.
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