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Investimentos

Saiba qual o momento certo para começar a operar na Bolsa de valores

Por Fernando Caliman Pissó
07 maio 2019 - 16:40 | Atualizado em 07 agosto 2023 - 18:52
Abertura desta quarta-feira 19 de maio

Nas aplicações em bolsa de valores, tem maior chance de ganhar mais quem percebe a tendência primeiro, isto é, quem consegue se planejar bem para entrar no começo de um movimento de alta e sair logo antes da sua reversão. Detectar essas mudanças nem sempre é tão fácil e exige olhar apurado.

A boa notícia é que existam critérios para ajudar você a saber o melhor momento de começar a operar na bolsa de valores. Neste post, vamos apontar o que você deve observar para tomar sua decisão de investimento. Acompanhe!

Fuja do instinto de manada

Muitas vezes, os investidores pessoa física são os últimos a surfarem as ondas do mercado. Isso quer dizer que há um movimento de alta, com os grandes investidores comprando, mas depois esse rali ganha as manchetes dos jornais.

Nesse momento, os pequenos investidores começam a se interessar pelo assunto. Eles veem que a alta continua por mais um tempo e só então decidem entrar no mercado. O problema é que, nesse ponto, a maior parte da valorização já aconteceu e a tendência do mercado está começando a se reverter.

Por isso, é importante resistir à tentação de comprar quando todo mundo está comprando e vender quando todo mundo está vendendo. Isso é o que as nossas emoções mandam fazer. A razão, no entanto, diz que o melhor é comprar na baixa e vender na alta. Aprimorar essa visão é uma habilidade valiosa para operar na bolsa de valores.

Invista com regularidade

Se você investir um pouco todo mês, fará um preço médio de aquisição das suas ações e, assim, minimizará o impacto das oscilações do mercado sobre a sua carteira.

Vamos supor que você tenha comprado ações de uma mesma empresa por seis meses seguidos, pagando R$10 por ação no primeiro mês, R$12 no segundo, R$11 no terceiro, R$9 no quarto, R$11 novamente no quinto e R$13 no sexto.

Somando tudo e dividindo por 6, seu preço médio de aquisição para aquela ação foi de R$11, ou seja, as variações do mercado não fizeram muita diferença no valor total dos seus ativos. Essa é uma boa estratégia para quem pretende investir no longo prazo.

Agora, se o seu objetivo é investir no curto ou médio prazos, a análise gráfica pode apontar os momentos de reversão de tendências e ajudar a traçar as melhores estratégias para operar na bolsa de valores.

Estabeleça metas

Ao definir metas, torna-se possível traçar estratégias para alcançá-las. Você pode estabelecer, por exemplo, o percentual de ganhos que acha factível para cada ação, programando uma ordem de venda para quando a cotação bater naquele patamar.

Da mesma forma, você pode determinar o quanto está disposto a perder, programando uma ordem de venda para quando cair àquele nível — o chamado stop loss.

Aqui, vale chamar a atenção para um ponto. Nem sempre a queda de uma ação significa que chegou melhor hora de vender. Essa pode ser, muito pelo contrário, uma oportunidade de adquirir aquele ativo a um preço mais atraente.

Para saber o que fazer — comprar ou vender —, é mais importante do que nunca que você tenha metas definidas e estratégias bem traçadas para alcançá-las.

Conheça os custos do investimento

As corretoras de valores costumam trabalhar com dois tipos de taxas. A primeira é a taxa de custódia, cobrada por “guardar” sua carteira de ativos. Normalmente, ela tem um valor fixo mensal, que varia de corretora para corretora e, em algumas delas, não é cobrada.

A outra taxa, praticada por todas as corretoras, é a taxa de corretagem. Ela ocorre toda vez que você faz uma transação na bolsa de valores, tanto na compra quanto na venda. De forma geral, as corretoras praticam um desses dois tipos de taxas:

  • corretagem fixa: um valor fixo (R$20, por exemplo) para cada operação realizada;
  • corretagem variável: um percentual (0,3%, por exemplo) para cada operação realizada.

Para entender qual é melhor para você, vamos imaginar dois cenários. Suponha que você é um pequeno investidor e compre apenas R$200 de determinada ação. O papel sobe 15% e você teria supostamente R$230.

Se você pagar uma corretagem de R$20 na compra, mais R$20 na venda, você ganha R$30 com a alta do ativo, mas gasta R$40 com os custos de transação.

Para um pequeno investidor, portanto, pode ser mais interessante optar por uma corretora que trabalhe com a taxa de corretagem variável. Assim, se for pago 0,3% sobre o volume operado, a corretagem será de R$0,60 na compra (0,3% de R$200) e de R$0,69 na venda (0,3% de R$230), somando R$1,29, o que ainda deixa uma boa margem de lucro.

Agora, vamos imaginar o mesmo cenário, só que desta vez o investimento inicial foi de R$10.000.

Com a valorização de 15%, sua carteira passou a valer R$11.500. Na corretagem fixa de R$20, seus custos totais ficaram em R$40. Já com a corretagem variável de 0,3%, a taxa da compra foi de R$30 (0,3% de R$ 10.000) e a da venda, de R$34,50, somando R$64,50.

Acompanhe o mercado

Em qualquer área da vida, conhecimento nunca é demais. Ninguém começa a construir uma casa sem noções de engenharia — ou, se fizer isso, sabe que corre o risco de a casa desabar sobre a sua cabeça.

Com os investimentos, não é diferente. Entender o funcionamento do mercado é fundamental para quem pretende operar na bolsa de valores. Assim, seguem abaixo algumas dicas do que fazer:

  • leia o noticiário político-econômico;
  • acompanhe a agenda de divulgação de indicadores econômicos, no Brasil e nos principais mercados internacionais;
  • acompanhe a divulgação dos balanços das empresas listadas na bolsa;
  • leia relatórios de analistas especializados em economia e em renda variável;
  • faça cursos de análise técnica e fundamentalista e aprofunde o seu conhecimento.

Vimos que, diferentemente do que muita gente pensa, o mercado de ações não é um cassino e, portanto, não “apostamos” em ações. Saber o momento certo para começar a operar na bolsa de valores tem menos a ver com um timing exato e está mais relacionado a uma estratégia bem traçada.

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