Os melhores investimentos: saiba onde investir em qualquer cenário econômico! Parte 1
Talvez você não tenha percebido, mas estamos diante de um movimento que pode mudar o comportamento da população brasileira para sempre: nunca se falou tanto sobre investimentos!
Algo ainda mais interessante é que o assunto “guardar dinheiro” também se tornou uma novidade. O pensamento de que investir é para os ricos está fora de moda e até aqueles que, hoje ganham um salário de estagiário, já demonstram interesses por conteúdos de Finanças Pessoais.
Mas claro, diante da necessidade e objetivos de cada investidor em conflito com os eventos do mercado, vem a pergunta que não quer calar: onde investir?
Nos últimos dois artigos, falei sobre a relação da taxa de juros com seus investimentos e sobre as aplicações em Renda Variável. Recomendo a leitura para que a teoria inicie nossa conversa. Mas e na prática? Como o investidor deveria se comportar?
Tome muito cuidado com os “alardes” trazidos pelas notícias e pelos influenciadores da área de finanças porque, independente do cenário econômico, uma carteira de investimentos deve ser sempre diversificada. Já é hora de parar de dizer que a queda na taxa de juros “é o fim” da Renda Fixa. Eu explico o porquê:
Primeiramente, existe uma estrutura recomendada para cada perfil de investidor. Ele é sempre revelado após um breve teste feito junto ao cadastro na corretora de valores. E como forma de ajudar o investidor, os analistas da própria corretora desenvolvem uma estrutura recomendada para cada perfil.
Veja abaixo o percentual que orienta-se investir em renda fixa para cada perfil de investidor:
- Ultra conservador: 100% em Renda Fixa
- Conservador: 80% em Renda Fixa
- Moderado: 60% em Renda Fixa
- Arrojado: 45% em Renda Fixa
- Agressivo: 30% em Renda Fixa
O restante da carteira não necessariamente deveria estar alocado em Renda Variável, mas pode (e deve) estar distribuído também em ativos de multimercado. Outro ponto importante é que pessoas com capital mais enxuto devem explorar mais os Fundos de Investimento ao invés de saírem aplicando na bolsa.
Lembre-se! Quanto maior o capital, maior a possibilidade de diversificação e consequentemente de ganhos, além de possibilitar estratégias de proteção na carteira. Sendo assim, quando se é “pequeno”, o ideal é unir-se a outros investidores para fazer essa diversificação – através dos Fundos de Investimento.
Claro que, periodicamente, são feitas alterações nessa carteira recomendada com o intuito de otimizar a performance da mesma. Ainda assim, se for mantida a estrutura “coringa”, é possível conseguir um resultado atrativo, principalmente para aqueles que estão preocupados com sua aposentadoria a médio e longo prazo.
Mas por que em épocas de juros baixo a Renda Fixa “não morreu”?
Antes de mais nada, entenda: esses “juros baixos” são os juros nominais. É preciso observar o patamar da Taxa de Juros Real que é aquela que considera os efeitos da inflação. Se a inflação estiver sob controle e os juros baixos, a taxa de Juros Real pode ser a mesma que em tempos de Juros Nominais astronômicos.
Para ter em conta:
- Historicamente, em muitos momentos de juros altíssimos, obteve-se inflação alta;
- Renda Fixa não se limita ao Tesouro Direto assim como a Renda Variável não se limita às ações. O equilíbrio de uma carteira de investimentos não está apenas na distribuição entre Renda Fixa, Variável e Multimercado. A diversificação está também dentro de cada categoria.
Mas a “fórmula mágica” eu vou revelar no próximo artigo…