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Investidor Iniciante

Investidor iniciante: 10 erros comuns que você precisa evitar!

Por Fernando Caliman Pissó
05 agosto 2021 - 10:00 | Atualizado em 07 agosto 2023 - 18:49
investidor iniciante

O investidor iniciante tem alguns desafios a serem superados na operação com ativos. O desconhecimento, a falta de experiência e a insegurança são fatores que resultam em erros e, tratando-se de investimentos, isso significa prejuízos.

Com organização, um bom planejamento e práticas eficazes fica mais fácil fugir desse ciclo de enganos. Para quem está começando, é fundamental aprender desde já os caminhos mais adequados para ter uma vida longa à frente de investimentos.

Este post vai ajudar quem começou agora a aplicar e não quer passar aperto com erros bobos! Aqui listamos e explicamos os 10 principais deslizes, por que eles acontecem e como evitá-los. Confira a leitura!

1. Desconhecer seu perfil de investidor

O primeiro passo para qualquer pessoa que deseja começar com as aplicações é conhecer seu perfil de investidor. A razão para isso é simples: você será capaz de respeitar suas preferências, seus planos e, até mesmo, seu instinto na hora de operar com o seu dinheiro. Há, basicamente, 3 perfis diferentes: conservador, moderado e arrojado.

Perfil conservador

O investidor conservador é aquele que não deseja se expor a nenhum risco, ou seja, ele quer a menor possibilidade de riscos que estiver ao seu alcance. Essa busca por baixo risco o direciona para a renda fixa, em que não há variações do mercado, as chances de perda são irrisórias e ele sabe exatamente o quanto receberá.

Perfil moderado

O perfil moderado é composto pela busca por rendimentos mais interessantes, mas mantendo aquele pé atrás com as chances de perdas! É um meio-termo de quem quer lucrar mais, mas sem perder a segurança. Nesse cenário, o investidor aplica em renda variável, mas não deixa de ter capital de segurança em renda fixa.

Perfil arrojado

O investidor arrojado é aquele que visa o máximo de ganhos que ele puder. Mais experiente e conhecedor do mercado e de seus movimentos, ele tem muita confiança nas suas capacidades e, por conta disso, arrisca-se atuando quase totalmente na renda variável.

2. Manter o capital na poupança

Certamente você começou a investir porque entendeu que a poupança não é a melhor escolha para obter rendimentos. Sendo assim, por que deixaria seu capital parado por lá?

Os juros de rendimento há um tempo já não são interessantes e você não ficará satisfeito com o que terá de retorno. Portanto, primeiramente, busque outros direcionamentos para esse dinheiro, mas de maneira equilibrada. A renda fixa é uma ótima alternativa à poupança, uma vez que ela é mais segura e o seu dinheiro pode render a longo prazo. Dessa forma, o capital que não faz falta a você pode ser aplicado nessas modalidades.

O restante, aquele que você sabe que precisará usar a qualquer momento, pode ficar na poupança. No entanto, fazer isso é algo mais voltado à comodidade, já que ela está associada à sua conta-corrente e tem a liquidez que você precisa. O dinheiro estará ali, pronto para ser sacado ou transferido a qualquer momento.

3. Deixar de diversificar a carteira

Uma carteira diversificada é um dos principais segredos de um rendimento amplo e contínuo. Imagine que você direcionou todo seu capital apenas para duas aplicações diferentes e elas não estão produtivas.

Há ainda uma situação pior: elas despencaram e fizeram você perder um bom dinheiro que era importante. Isso pode ser um balde de água fria para um investidor iniciante!

Quem não diversifica está sempre entre essas duas situações, ou seja, aproveitando mal as possibilidades de rendimento ou, simplesmente, arriscando tudo em uma frente só. Esse é um erro comum dos iniciantes e que é motivado por fatores como insegurança e, até mesmo, falta de conhecimento de outras possibilidades.

Dessa forma, lembre-se de buscar mais de uma opção e trabalhar com uma operação reduzida em cada uma delas, uma vez que você ainda está começando. Assim, você tem várias chances de operações com bom rendimento e, de quebra, ainda mantém seu capital mais seguro.

4. Desconhecer o mercado e seus riscos

O investidor iniciante está sempre sob o risco dos movimentos ingratos que o mercado financeiro costuma fazer. São muitos fatores que influenciam nos preços e na verdadeira montanha-russa que muitos deles passam durante determinados períodos. Justamente por não terem a experiência devida, isso causa problemas.

O cenário macroeconômico, por exemplo, influencia muito a confiança dos investidores, o movimento dos preços e a solidez das empresas. Tudo isso é impactado pela política e a economia do país, assim como a gestão dessas companhias é feita. Além disso, ainda há as especulações.

Para o investidor iniciante, o dever de casa deve ser feito! Ler muito sobre esses temas, estudar técnicas de análise de investimentos e se aprofundar no mercado e seus riscos é indispensável.

Quanto maior o conhecimento, melhores as possibilidades de saber lidar com os movimentos do mercado e o que eles podem causar.

5. Operar sem uma plataforma adequada

Hoje, é impossível operar no mercado sem uma plataforma de investimentos. Toda operação é digitalizada, e é assim que o investidor acessa as aplicações, visualiza informações e direciona seu capital, fazendo as escolhas adequadas. No entanto, é preciso mais do que simplesmente ter um bom sistema.

A plataforma certa vai possibilitar que o investidor iniciante tenha condições mais acessíveis quanto a essas aplicações, além de todas as informações relacionadas aos preços e suas variações. O uso de uma ferramenta desse tipo proporciona um ambiente completo, em que toda operação será feita com maior solidez.

Entre as melhores opções de mercado, a Fast Trade, da Cedro Technologies, é uma das que melhor atendem a rotina de investidores, dos iniciantes até aqueles mais experientes.

Com vastas opções, ela facilita a rotina de operação, com simuladores de aplicações, estudos gráficos, ferramentas de análise e muito mais, tudo integrado em um ambiente.

6. Ter pressa ao realizar as transações

É preciso tomar muito cuidado antes de adquirir um investimento ou um ativo, especialmente quando se trata do mercado de ações, que é bastante volátil.

Muitas vezes um investidor se deixa levar pela sua emoção, fica ansioso, com medo ou empolgado e faz um investimento. Esse é um erro que poderá causar muitos prejuízos, por isso é necessário calcular minuciosamente os investimentos e realizá-los quando os cálculos apresentarem bons retornos financeiros.

7. Investir pensando apenas no curto prazo

Concentrar-se apenas nos ganhos a curto prazo é algo irreal e perigoso para a maioria dos investimentos, já que não existe milagre no mercado financeiro. São raras as hipóteses em que se consegue uma rentabilidade acima da média em um curto período, e esses casos ainda exigem muito conhecimento técnico e sorte do investidor.

Um bom planejamento deve ter metas a curto, médio e longo prazo, sendo que as primeiras devem ser atingíveis e fazer parte de um objetivo mais amplo.

Geralmente os principais objetivos dos investimentos são pensados a longo prazo em razão dos juros compostos, que consiste na incidência de juros sobre eles mesmos. Isso gera um efeito bola de neve sobre o investimento e aumenta exponencialmente a sua rentabilidade.

8. Ignorar os tributos

É de conhecimento comum para todos os cidadãos brasileiros que a legislação tributária de nosso país é bastante complexa e sua carga é elevada. Essa mesma lógica também se aplica aos investimentos, pois incidem vários tributos sobre eles.

De forma geral, há incidência gradual do imposto de renda (IR) para aplicações financeiras, que começa de 22,5% sobre os ganhos para investimentos de até 180 dias e vai até 15% para aplicações acima de 720 dias. Além disso, também existe uma tabela progressiva do imposto sobre operações financeiras (IOF),

Alguns investimentos são isentos do IR — como a letra de crédito imobiliário (LCI) ou do agronegócio (LCA), fundos de investimento imobiliários (FII), entre outros —, mas ainda existem outras taxas, contribuições e impostos que podem incidir sobre eles. É crucial estudar sobre a tributação de um investimento e calculá-la antes de realizar a aplicação.

9. Não aplicar uma metodologia para investir

Fazer investimentos baseados em meras suposições, notícias tendenciosas ou achismo é outro erro que poderá acarretar prejuízos excepcionalmente elevados. É preciso estudar metodologias e técnicas que o ajudem a definir quais investimentos realizar, quando e como operá-los, como avaliar os seus resultados, entre outros aspectos.

10. Não aprender com seus erros

Existem pessoas que, quando determinada estratégia não é bem-sucedida, seguem um sentimento de que tudo melhorará e criam laços com os ativos de sua carteira. Esse tipo de atitude faz com que o investidor não aprenda com seus erros e aperfeiçoe sua estratégia.

O ideal é definir limites de perdas (stop loss) e de ganhos (stop gain) para descobrir se o investimento teve o resultado desejado ou não. Ao fazê-lo, você evita se deixar levar pelas emoções e consegue analisar a efetividade de uma estratégia por meio da matemática.

Se você alcançar um stop loss, é preciso reavaliar a metodologia que é aplicada, podendo alterá-la ou melhorá-la. Isso permite aprender com seus erros e conquistar ganhos nos próximos investimentos.

Vários desses erros podem ser cometidos tanto por um investidor iniciante como um experiente. Eles são comuns e, se você não se atentar a eles, seu desenvolvimento será difícil. Porém, com a leitura deste post, é possível evitar essas falhas e alcançar sucesso na área!

Se você deseja iniciar seus investimentos adequadamente, leia nosso conteúdo que explica como fazer um planejamento financeiro pessoal para começar a investir com segurança!




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