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Saiba como ter sucesso com investimentos de curto e longo prazo

Por Rodrigo Santos
25 abril 2018 - 19:15 | Atualizado em 12 abril 2023 - 14:38

Antes de se decidir sobre qual é o investimento ideal, é preciso projetar os ganhos esperados a curto ou longo prazo. Isso é importante para que você não se frustre criando expectativas imediatistas com investimentos que precisarão naturalmente de anos para dar retorno.

Pensando nesse dilema do investidor, neste post, vamos mostrar quais são as diferenças básicas entre investimentos de curto e longo prazo, dando dicas sobre como melhorar seus ganhos e suas escolhas na hora de investir. Acompanhe!

Como os investimentos funcionam?

De modo simples, podemos entender como investimento o ato de aplicar determinada quantia de dinheiro, tempo, esforços etc., com o objetivo de obter algum tipo de retorno no futuro, seja esse período curto ou mais longo. Além do aspecto financeiro, um investimento pode ser feito com capital intelectual, natural e social, entre outros.

No caso dos investimentos financeiros, a principal meta é obter um retorno sobre a quantia inicial a partir de aplicações que envolvem rendimentos que, por sua vez, buscam aumentar cada vez mais o patrimônio do investidor.

Para exemplificar, podemos pensar em uma dívida com o banco em que a pessoa pega dinheiro emprestado e precisa pagar os juros referentes ao período necessário para quitar a dívida.

No caso dos investimentos, o processo é contrário, ou seja, o investidor estaria emprestando dinheiro para determinada empresa, governo ou instituição financeira que, por sua vez, deve “pagar a dívida” com os devidos juros estabelecidos.

Diferenças entre investimentos de curto e longo prazo

A diferença entre as duas modalidades está basicamente na quantidade de tempo em que o seu dinheiro ficará investido até gerar algum retorno.

Investimento a curto prazo

A curto prazo, o retorno (montante com valor agregado) costuma ser esperado para um período de, no máximo, um ano. A ideia de investimento a curto prazo está intimamente ligada às operações na bolsa. Já ouviu falar em day trade? Trata-se de uma modalidade de investimento a curtíssimo prazo: com lances iniciados e encerrados no mesmo dia na Bolsa de Valores.

Day trade é uma oportunidade de se obter ganhos rápidos. Entretanto, os riscos tendem a ser altos para um trader inexperiente, que desconheça os critérios de entrada e saída, como o ajuste dos stops, por exemplo, que servem para limitar perdas. Para quem quer correr menos riscos, outras opções a curto prazo poderiam ser o CDB, LCI e Tesouro Selic.

Certificado de Depósito Bancário (CDB) é, a grosso modo, um empréstimo que o investidor faz ao banco para receber uma remuneração em contrapartida, mas, como as taxas são bastante altas, a rentabilidade fica um pouco comprometida.

Já com o Tesouro Selic, você empresta o seu dinheiro ao Governo e recebe com juros. No site do Tesouro Nacional, encontram-se mais informações sobre esse investimento.

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) oferecem menor risco e boa rentabilidade. Nessa modalidade, o investidor, pessoa física, não precisa declarar seus investimentos no Imposto de Renda. Tanto CDB quanto LCI oferecem juros mais vantajosos do que os de uma poupança.

Investimento a longo prazo

Os valores investidos a longo prazo costumam vir de reservas ou poupanças do investidor. Como baixíssima liquidez, é um dinheiro em que não se espera mexer tão cedo.

Investimentos bancários a longo prazo têm carência contratual, mas oferecem a opção de venda da titularidade, caso você precise do retorno antes desse do cumprimento desse prazo.

O investimento estará segurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protegerá uma parcela de até R$ 250.000,00 do capital aplicado em caso de falência da instituição bancária.

Mudanças na conjuntura política e econômica do país também podem afetar investimentos a longo prazo. Tudo depende da taxa SELIC, que define os juros da economia brasileira e varia de acordo com critérios político-econômicos. Em 2017, ela estava em 7% e, para este ano, no entanto, espera-se uma baixa.

Já os investimentos em fundos de previdência privada precisam ser estudados com cautela: apesar das vantagens tributárias, as taxas de administração e de carregamento costumam ser altas, comprometendo a rentabilidade.

Qual é a maneira ideal de aplicar o dinheiro

Antes de tudo, é preciso saber sobre a liquidez do investimento e definir um prazo médio para seu dinheiro ficar aplicado.

Investimento a longo prazo tem menor liquidez e menor rentabilidade. Mas, em contrapartida, apresentam menores riscos para o investidor. Investimento a curto prazo, como CDBs, por exemplo, tem liquidez imediata. Muitos CDBs não têm carência mínima, podem ser resgatados online e apresentam boa rentabilidade.

O ideal é investir de forma diversificada, a curto e longo prazo, sempre pensando em diminuir os riscos. De toda forma, o balanço ideal entre investimento a longo prazo e também de curto retorno depende do perfil do investidor e de seus objetivos. É preciso balancear e encontrar as melhores opções de aplicações.

Como ter sucesso em seus investimentos?

Estude o mercado e seus cenários

O primeiro passo antes de investir é entender o tipo de negócio que será realizado. Caso contrário, as decisões correm o risco de serem tomadas sem a confiabilidade necessária, o que pode resultar em prejuízos significativos.

Diante disso, o ideal é estudar bem o funcionamento do mercado e traçar uma boa estratégia de atuação. O investidor deve analisar todos os cenários e ter uma visão ampla de seus acontecimentos e devidas interpretações.

Tenha um bom plano de gerenciamento de riscos

Todo investimento, por mais conservador que ele seja, envolve algum grau de risco, portanto é fundamental que o investidor esteja preparado para lidar com possíveis eventualidades e/ou momentos de inconsistências temporárias.

Para isso, é preciso desenvolver capacidade de resiliência e autoconhecimento, a fim de ter o controle emocional necessário para reagir diante das adversidades e oscilações naturais e rápidas do mercado. Quanto mais conscientes forem as decisões tomadas, maiores são as chances de elas serem bem-sucedidas.

Venda as ações perdedoras

Ações são investimentos de alto risco. Por isso, o indicado é acompanhar de perto os rendimentos dos ativos e, caso seja oportuno, vender os que não derem o resultado esperado. Para identificar o momento oportuno, mais uma vez o conselho é entender bem o mercado e acompanhar de perto suas possibilidades e seus ricos.

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