

Você conhece os derivativos financeiros? Eles são uma categoria de ativos cujos valores se alteram dependendo do comportamento de outros produtos. Exemplos deles são índices, câmbio, opções, futuros e commodities. Entretanto, para conseguir lucrar com os derivativos, é crucial entender as operações de arbitragem, especulação e hedge.
Neste artigo, listamos e explicamos o que exatamente são esses conceitos, para que servem, porque são importantes, bem como quais são as principais diferenças entre essas opções. Confira!
De forma geral, são estratégias aplicadas na negociação de derivativos na Bolsa de Valores (B3), sendo usadas principalmente em produtos ou ativos em que há muitas variações de preço.
Essa é uma proteção integral ou parcial concedida ao investidor contra alterações de preços. O risco é minimizado nesse tipo de operação, mas os lucros são reduzidos ou nulos.
Na prática, o hedger fixa o preço de uma mercadoria ou ativo antecipadamente. Caso ocorra uma queda brusca do valor, o player terá uma garantia do preço de venda.
Consiste em tomar uma posição no mercado futuro ou fazer opções sem uma posição segura. O indivíduo assume riscos elevados com a expectativa e recebe ganhos bem maiores. O objetivo é alavancar os lucros com as tendências de preços.
O especulador pode deixar posições abertas de um dia para o outro, por períodos mais curtos ou bem mais longos. Se o ativo é comprado e vendido no mesmo dia, essa operação pode ser enquadrada como day trade.
Essa técnica tem a finalidade de aproveitar das diferenças de preços de um ativo que é negociado em diferentes mercados. Resumidamente, compra-se um ativo onde está mais barato para vendê-lo onde está mais valorizado, seja à vista ou no futuro. Os arbitradores eliminam distorções do mercado e conseguem obter lucro sem riscos.
Nos tópicos abaixo apresentamos as diferenças práticas entre essas técnicas no que diz respeito à segurança, aplicação e liquidez.
A especulação é considerada a tática mais arriscada e agressiva, já que nela o investidor assume o risco da oscilação de preços.
Quanto ao hedge, ele é mais seguro pelo fato de reduzir os riscos futuros que sondam os ativos. A arbitragem também é segura, já que nele se aproveita de imperfeições momentâneas do mercado.
Geralmente o hedge é mais utilizado em commodities, índice e câmbio, já que são mercados com grande imprevisibilidade.
Por exemplo, as commodities sofrem constantes pressões internacionais sobre o preço de venda. Além de estarem sujeitas a eventos naturais que impactam. Mas o investidor pode se proteger de eventuais quedas do preço com o hedge.
A especulação é utilizada principalmente no mercado de ações. É importante que os players apliquem um montante que não seja crucial para subsistência, já que o risco de perda é mais elevado.
A arbitragem é usada em diferentes mercados, mas é preciso que o capital alocado seja maior para obter lucros substanciais. Por isso, essa técnica é utilizada por grandes instituições ou investidores.
O hedge exige prazos mais longos para abertura e fechamento de operações, por isso ele tem uma baixa liquidez. Quanto à arbitragem e especulação, a liquidez é maior pelo fato das operações serem mais rápidas.
Ressalta-se que os especuladores exercem um papel fundamental no aumento da liquidez dos ativos, pois eles estão frequentemente injetando dinheiro no mercado.
O conhecimento sobre a arbitragem, hedge e especulação será a diferença entre o fracasso e o sucesso nas suas operações no mercado financeiro. Essas são estratégias que permitem que você gerencie melhor os riscos e tome as melhores decisões para alcançar seus objetivos.
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