

Optar por investir em previdência privada ou Tesouro Direto é uma decisão importante, que precisa ser tomada com base em informações sólidas. Por isso, é essencial buscar conhecimentos sobre cada tipo de investimento, incluindo suas características e vantagens.
Independentemente do perfil e da experiência do investidor, é essencial ter um plano bem definido, assim como o controle emocional para fazer uma análise precisa e interpretar as possibilidades de ganhos para a futura aposentadoria.
Não sabe se investirá na previdência privada ou Tesouro Direto? Neste post, explicaremos melhor o assunto. Continue a leitura!
A previdência privada é um investimento de longo prazo, em que o aplicador realiza depósitos mensais de determinada quantia, com o objetivo de fazer uma espécie de poupança para ser utilizada no momento de sua aposentadoria.
Diferentemente da previdência social, a versão privada não tem pagamento obrigatório, sendo que o valor a ser recebido pelo aposentado varia de acordo com o montante acumulado ao longo dos anos.
Esse tipo de previdência é muito usado como complemento de renda da opção social, uma vez que nem sempre o valor recebido do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é suficiente para cobrir todas as despesas da família.
O acompanhamento da previdência privada é feito pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que é um órgão ligado ao governo e que faz a fiscalização desse segmento previdenciário.
Existem dois modelos de previdência privada: o Plano Gerador de Benefício Definido (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A principal diferença entre eles está na maneira como cada um é tributado.
O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa, já que permite o abatimento de até 12% do total bruto tributável das aplicações, no momento em que a declaração do Imposto de Renda é feita de maneira anual.
O VGBL, por sua vez, é mais indicado para quem segue o modelo simples ou é isento, já que apresenta uma tributação menor em comparação com o outro modelo. Porém, não é possível ter uma parcela tão alta de abatimento na hora da declaração.
A previdência privada pode ser dividida nas fases de acumulação e recebimento. Na primeira etapa, são realizados os depósitos de acordo com os valores determinados e ao longo do período necessário para a acumulação do valor estimado.
Após o fim desse período, começa a fase de recebimento, em que o investidor passa a receber mensalmente a renda acumulada ao longo dos anos, com as devidas correções e juros.
O futuro da aposentadoria mudou, impactando diretamente a vida de milhões de brasileiros. Até o momento, algumas propostas já foram aprovadas ou estão em discussão na Câmara, mas podemos apontar alguns pontos que já estão em vigor.
Anteriormente, a aposentadoria era liberada a partir do cálculo da sua idade e tempo de contribuição. Assim, homens com 65 anos e 15 anos de contribuição já poderiam se aposentar. Para as mulheres, o benefício poderia ser solicitado depois dos 62 anos, e o tempo de contribuição também era de 15 anos.
Após as mudanças, o governo estipulou que o tempo de contribuição deverá ser de vinte anos para ambos, porém, a idade sofreu algumas alterações sendo 70 para homens e 65 para mulheres.
Semelhante ao Imposto de Renda, os trabalhadores do sistema privado ou público terão que realizar o pagamento das alíquotas, de acordo com a faixa salarial e não mais sobre o valor do salário inteiro.
Esta alteração é válida para o Regime Geral (INSS) e também para os Servidores Públicos Federais e tem como objetivo montar um sistema progressivo, em que trabalhadores que ganham mais precisam pagar mais também.
Para quem ganha até um salário-mínimo no regime do INSS, deverá contribuir cerca de 7,5% para a Previdência. Acima dessa remuneração, o pagamento será 9% e 12% até R$3.000,00. Vale lembrar que não haverá cobrança nos salários acima do teto.
Com porcentagens parecidas, o Regime Próprio tem algumas diferenças, incluindo a cobrança de até 22% para salários acima do R$39.000,00.
As regras para o cálculo do benefício também estão diferentes. Seguindo a nova reforma, homens e mulheres que atingirem 15 anos de contribuição, sendo esse o tempo mínimo, receberão aproximadamente 60% da média do seu salário, sendo esse valor aumentado 2% a cada ano de contribuição, até alcançar o teto exigido.
A previdência privada é um investimento acessível, que apresenta vantagens para quem deseja garantir uma renda sustentável no momento da aposentadoria, além de:
O Tesouro Direto corresponde a títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, comercializados na BM&FBovespa e que têm como objetivo facilitar a compra de títulos públicos federais por pessoas físicas.
De modo simplificado, podemos dizer que, quando um investidor opta pelo Tesouro Direto, ele está fazendo um “empréstimo” para o governo, que, por sua vez, usa esse dinheiro para custear seus gastos e remunera o credor de acordo com as taxas de juros estabelecidas.
Existem três modalidades diferentes do Tesouro Direto, cada uma atendendo a um objetivo diferente. São elas:
O Tesouro Direto prefixado é uma modalidade na qual o investidor já sabe desde a primeira aplicação qual vai ser o rendimento bruto anual do título, podendo estimar quanto vai ganhar no vencimento da aplicação.
Esse é o modelo mais arriscado de investimento nos títulos públicos, pois, caso o investidor precise retirar o dinheiro antes do prazo, ele pode estar sujeito às variações das taxas que ocorrem diariamente, podendo potencializar ou reduzir os lucros.
O Tesouro IPCA+ tem uma rentabilidade mista, sendo parte dela prefixada e uma parte variável atrelada ao índice IPCA. Tendo isso em vista, o título público pagará ao investidor o percentual da inflação mais uma taxa prefixada.
Quem investe nesse título garante que os seus investimentos estarão sempre acima da inflação, assegurando uma rentabilidade real. Geralmente, esse título é indicado para quem quer investir no Tesouro Direto como plano de aposentadoria.
O tesouro Selic é o título público ideal para as reservas de emergências, pois tem pouca variação, diferentemente da inflação. Em razão disso, é modalidade normalmente procurada por quem deseja menor risco e por quem pode precisar do dinheiro antes do prazo determinado.
Por ser um investimento com grande flexibilidade, o Tesouro Direto é uma ótima opção para quem está em busca de bons retornos, além de obter:
Para escolher entre previdência privada ou Tesouro Direto, devemos analisar primeiro quais são os objetivos do investidor. Objetivos de curto e médio prazo não se encaixam em planos previdenciários, portanto, a escolha deve ser investir no Tesouro Direto.
Quando o objetivo é de longo prazo, com foco em complementar a renda da previdência social, devemos analisar tanto a previdência privada quanto o Tesouro Direto, pois ambos podem entregar um bom desempenho.
Para isso, vale a pena conferir a diferença de rentabilidade entre as opções, as taxas aplicadas, cobrança de Imposto de Renda e facilidade para investir.
Quanto à rentabilidade, o Tesouro Direto normalmente entrega maiores valores do que as previdências privadas, seja PGBL ou VGBL. O motivo é que, normalmente, as taxas de administração aplicadas nas previdências privadas são superiores a 0,5% ao ano, enquanto as taxas do Tesouro Direto ficam abaixo de 0,3% ao ano.
Estimar a rentabilidade da previdência privada é algo difícil, pois cada banco e corretora pode oferecer diversos planos diferentes, misturando renda fixa e variável. Assim, uma dica é comparar os planos oferecidos pelos quais você tem maior interesse com o Tesouro Direto.
A rentabilidade do Tesouro Direto varia de acordo com a economia do Brasil e, atualmente, existem títulos do tesouro IPCA+ que pagam a inflação mais 3,76% ao ano. Os tesouros prefixados chegam a pagar 7,14% ao ano.
Seja da previdência privada, seja do Tesouro Direto, o rendimento depende também da tributação dos títulos. Disponível no site do Tesouro Direto, a informação referente à rentabilidade dos títulos públicos é a rentabilidade bruta, sem considerar o abatimento do Imposto de Renda. O mesmo acontece para as previdências privadas.
O Imposto de Renda no Tesouro Direto incide somente sobre os lucros e apresenta um sistema regressivo de tributação:
Vale ressaltar que, na previdência privada, o Imposto de Renda pode incidir somente em cima dos lucros (VGBL), ou sobre o valor total de patrimônio mais os lucros (PGBL).
Um ponto crucial na escolha entre previdência privada ou Tesouro Direto é a facilidade para investir. Os investimentos em títulos públicos podem ser feitos a partir de R$30,00 e, nas previdências privadas, o valor inicial gira em torno de R$500,00 a R$1.000,00.
Porém, a vantagem é que muitos planos de previdência privada fazem o desconto desse valor direto do salário, eliminando os riscos de você não investir esse dinheiro na sua previdência.
Outra questão importante é que as previdências privadas costumam ser oferecidas pelos bancos, e você pode ter um atendimento diferenciado. Com o Tesouro Direto, é possível fazer o investimento pela internet, sem precisar se dirigir a uma agência.
Quando o assunto é o nosso dinheiro, devemos estar sempre atentos e estudar muito antes de investir. Muitas vezes, é interessante contar com a ajuda de profissionais especializados, que podem nos auxiliar a escolher os melhores investimentos de acordo com nossos perfis e objetivos.
No que se refere aos investimentos no Tesouro Direto ou na previdência privada, pode-se afirmar que ambos constituem investimentos seguros e que garantem bom retornos. Contudo, é fundamental sempre estar atento às taxas e tributações.
Seja qual for a decisão tomada, no entanto, o importante é adotar um bom planejamento financeiro e manter a disciplina necessária para cumprir com rigor cada etapa, a fim de ter mais segurança no futuro próximo, ou mesmo na tão merecida aposentadoria.
O ideal é manter bons hábitos desde cedo, mas nunca é tarde para começar. Para isso, recomenda-se investir em educação financeira e buscar constantemente pelo conhecimento sobre como lidar com o dinheiro e fazer com que ele trabalhe a seu favor.
Ter um investimento é essencial para quem deseja ter uma aposentadoria tranquila, sem depender unicamente da Previdência Social, por exemplo, mas alguns cuidados são necessários para fugir de armadilhas.
Para gerir os planos é importante contratar uma instituição financeira, mas antes de escolher alguma é essencial analisar o valor da cobrança de taxas, caso contrário os investimentos a longo prazo terão descontos excessivos.
Para quem investe na Previdência, o regime de tributação é outro detalhe que não passar despercebido, considerando os descontos no Imposto de Renda. Na dúvida, consultar a tabela progressiva e regressiva são práticas recomendadas.
Existem vários termos e regras que merecem atenção, por isso contratar um assessor financeiro é uma estratégia inteligente, seja para negociar os títulos do Tesouro Direto ou para entender as taxas que carregamento da Previdência.
Dessa forma, ter ajuda de um profissional qualificado é a melhor maneira de fazer boas escolhas e garantir um futuro seguro e confortável na área financeira.
Agora que você já sabe as opções para escolher entre previdência privada ou tesouro direto, vai ser mais fácil ter um bom planejamento e visão estratégica.
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