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Formas de investimento: o que é ETF e quais são suas vantagens e riscos?

Por Rodrigo Santos
15 janeiro 2018 - 13:55 | Atualizado em 12 abril 2023 - 14:37

Muitos investidores que entram no mercado acionário acabam se preocupando com o risco de montar uma carteira individualmente. Existem diversas formas de investimento no Mercado Financeiro, como as ações que podem ser compradas isoladamente e há também a possibilidade de aplicar o seu dinheiro em fundos de investimento, como os ETFs.

Provavelmente você já viu essa palavra ETF em alguma reportagem especializada ou site. Essa palavra faz parte do extenso grupo de siglas do mundo dos negócios e se não há um conhecimento do assunto, obviamente, tudo se torna ainda mais confuso.

Visando esclarecer, o Exchange Traded Fund (ETF) é um fundo de investimento comercializado como ação. Quando se investe no ETF, você tem um índice de referência e quem administra as ações é o gestor do fundo.

Quer saber mais sobre o ETF, suas características, vantagens e riscos? Então acompanhe e esclareça suas dúvidas.

O que é ETF e como ele é utilizado?

O ETF (Exchange Traded Fund), “fundo negociado em bolsa”, em tradução livre — também chamado no Brasil de Fundo de Índice —, é um fundo de investimento que usa índices como referência. Seu objetivo é garantir que haja retorno equivalente a um determinado índice.

Pode-se ilustrá-los com dois exemplos: o ETF de nome SMAL11, que representa o índice que agrupa as companhias de menor porte da Bovespa, e; o ETF chamado BOVA11, este reflete o Ibovespa (principal índice da Bolsa do Brasil).

O maior objetivo desse investimento é que a sua performance acompanhe o mesmo desempenho do índice representado. Sendo assim, ao investir em um ETF, investe-se em uma carteira de ações de diversas companhias.

Os ETFs são muito versáteis. Muitos utilizam esse tipo de investimento para perseguir objetivos demorados, como aposentadoria ou enriquecimento. Outros procuram rendimentos e aqueles que conhecem esse mercado utilizam para procurar novas oportunidades, em vez de optar por ações de títulos, individuais ou de fundos mútuos.

Quais as vantagens na utilização de ETFs?

Variedade de empresas

Ao se investir em um ETF adquire-se uma cesta de ações de diferentes companhias que reproduzem juntas um determinado índice. Ou seja, o risco de perda diminui muito, o que não acontece quando se aplica em ações de apenas uma empresa.

Menor custo operacional

O custo da operação acaba sendo menor do que ao montar a mesma carteira de ações por conta própria. Isso acontece porque, ao se fazer um investimento nas ações que compõem o índice, seria preciso comprar os componentes com os custos de cada operação negociada.

Baixa taxa de administração

Outra vantagem é a baixa taxa de administração, já que o fundo segue o índice passivamente, não atuando na gestão do portfólio. Dessa maneira, as despesas de operação deixam de ser necessárias. Além disso, não é preciso ter reajustes a cada mudança na constituição do índice.

Transparência

A transparência é outro fator benéfico quando se fala de fundos de índices. Quando se trata de transações e composições os fundos são extremamente transparentes, pois a divulgação do valor de mercado e do preço indicativo é realizada em tempo real.

Vale ressaltar que os ETFs disponibilizam um acompanhamento em tempo real das informações, aliás, ele é negociado na BOVESPA como uma ação, por isso é possível analisar o volume, o rendimento, a cotação do momento e outros dados.

Facilidade de negociação

Além disso, como comentado, como fundo, quando o investidor compra uma cota ele está comprando uma coleção de títulos ou ações. Dessa forma, há uma maior diversificação e acesso a ativos por um valor menor de dinheiro. E como ação, é possível comprar e vender ETFs durante o dia todo, desde a abertura do mercado até o seu fechamento.

Outra grande vantagem é que o investidor consegue vender ou comprar o seu ETF no mercado secundário, assim como ele faz com suas ações. É possível também solicitar o resgate ou a emissão de ETFs, contanto que as operações sejam realizadas com os papéis que compõem a carteira do índice ao qual o ETF é vinculado.

Quais são os riscos de investir em ETF?

A volatilidade. Trata-se do mesmo risco do mercado de renda variável. Aliás, é evidente que todo investidor que busca aplicar em ações corre o risco de sofrer com inúmeros imprevistos, desde um problema de economia doméstica até uma crise financeira em outro país que pode afetar o mercado financeiro brasileiro.

Sabendo disso, o ETF é indicado para quem tem uma tolerância maior em relação às variações no valor da aplicação e, claro, para aqueles investidores que podem deixar seus recursos investidos por um período mais longo. Mesmo que esse investimento no mercado de ações proporcione um retorno considerável, ele traz também um risco bastante alto.

Como investir em um ETF?

Após entender o que é o ETF e quais são as suas vantagens, é preciso entender como realizar uma aplicação. Antes de qualquer coisa é necessário abrir uma conta em uma corretora para começar a comprá-los. Caso você já tenha uma experiência com ações, trata-se do mesmo processo de transação.

O tempo de venda ou de compra, assim como as ações, é de 3 dias úteis após o dia da negociação. Vale lembrar que a maioria dos ETFs possui formador de mercado para liquidar ativos quando não há compradores ou vendedores suficientes. Desse modo, é possível comprar ou vender sem precisar pagar um valor fora do índice.

É fato que um investidor raramente teria recursos por conta própria para comprar uma carteira com centenas de ações, aliás, seria necessário desembolsar um bom dinheiro para as altas taxas de corretagem. É por isso que o ETF é visto como uma forma de garantir acesso do investidor a um portfólio maior de ações e, claro, com um custo bem menor das taxas quando comparado com a de um fundo de ações.

Existem outras formas de investimento, mas é relevante deixar claro que o ETF pode ser explorado por diferentes tipos de investidores, já que ele é um tipo de investimento que se adéqua a diferentes estratégias de aplicação.

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