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Como a Teoria de Dow te ajuda a entender os preços das ações?

Por Rodrigo Santos
30 julho 2019 - 13:01 | Atualizado em 12 abril 2023 - 15:57
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A operação com ativos requer solidez para a tomada de decisões quanto aos movimentos no mercado. A análise técnica é um dos principais tipos de estudos e a sua base vem da Teoria de Dow, importante filosofia de atuação desenvolvida há mais de 100 anos. Até hoje ela permanece valiosa e indispensável ao trader!

Em todo esse tempo, os fundamentos da teoria se mostraram realmente concretos em meio às diversas situações de operação de mercado. Por conta disso, vale a pena se aprofundar mais no assunto, conhecer um pouco o criador e quais eram suas visões do mercado quando desenvolveu a teoria!

Neste conteúdo você saberá mais sobre a Teoria de Dow, como foi o seu surgimento e de que forma ela pode ajudar a sua atuação como trader. Confira!

A Teoria de Dow e sua origem

Criada por Charles Henry Dow em 1884, a teoria que leva o seu nome foi o resultado de um compilado de anos de estudos e de operação no mercado de ativos. Esses conceitos deram origem ao que hoje é a análise técnica, importante base para que traders consigam entender as variações das ações no mercado.

Na prática, a Teoria de Dow direciona a observação dos gráficos de variação dos valores de ativos. Diante dessa representação visual e em paralelo aos fundamentos desenvolvidos pelo seu criador, o trader consegue entender o contexto do mercado e desenvolver perspectivas e especulações antes de agir.

Um pouco da trajetória de Charles Henry Dow

Charles era uma figura conhecida no meio dos investidores, graças às suas habilidades para lidar com ativos. Reconhecido estudioso, suas análises foram longe e deram origem ao índice Dow Jones, em 1896. Anos antes, Charles já mostrava seu impacto no universo das finanças, fundando o Wall Street Journal.

Os anos de dedicação aos investimentos foram repletos de anotações, estudos e observações valiosas que deixaram um verdadeiro legado. Grande entusiasta da análise técnica, na época, ele mal sabia que desenvolveria conceitos que se tornariam base desse estudo, o que só foi percebido anos depois.

Charles Henry Dow terminou sua jornada em 1902, com apenas 51 anos, e como desejo póstumo, deixou aos filhos a missão de compilar seus estudos e publicá-los.

Os fundamentos da Teoria de Dow

Os estudos de Dow para desenvolver sua teoria eram apoiados em fundamentos. Eles são observações dos comportamentos dos valores, dos índices e das tendências de mercado. Tudo isso é fruto de anos de estudos de Charles Dow e estava registrado em suas anotações, às quais seus filhos tiveram acesso.

A seguir, conheça os fundamentos da Teoria de Dow e entenda melhor as bases do conceito e como elas se aplicam no mercado!

Os índices já descontam tudo

Em suas teorias, Charles reforçou que os índices usados pelo mercado financeiro eram fiéis e confiáveis, ou seja, realmente refletiam a confiança, as perspectivas e o que os players acreditavam. Toda especulação e notícias realmente impactavam os ativos e mudavam seus valores. O mercado realmente mudava diante dos acontecimentos.

Nesse fundamento, a proposta de Charles era ressaltar que o cenário macroeconômico tinha impacto real no valor dos ativos. Por isso, ele pregava que era necessário trabalhar sobre as análises de índices realmente concretos. Essas sim eram as fontes sólidas e que davam a perspectiva que o mercado precisa.

O mercado tem 3 tendências

Muito se fala sobre as tendências do mercado, e isso é muito fortalecido e confirmado nesse fundamento da Teoria de Dow. Charles, após anos de observações, concluiu que há 3 tendências principais marcadas por alguns movimentos. Para explicar, foi usada uma analogia com o mar:

  • tendência primária (representada pela maré, no caso, o maior movimento do mar): representa movimentos mais consistentes e prolongados, podendo ser de alta ou de baixa. Pode durar meses ou até mesmo anos;
  • tendência secundária (representada pelas ondas, que são provenientes das marés): é o momento de estabilização após a tendência primária, com viés de correção de alta ou baixa. Vai de 3 semanas a 3 meses;
  • tendência terciária (representadas pelas marolas, sendo intermitentes às ondas): corresponde às variações de menor impacto que podem acontecer na tendência secundária e duram menos de 3 semanas.

As tendências primárias têm 3 fases

Charles destrinchou melhor a tendência primária para melhorar o entendimento, uma vez que ela é prolongada. Com isso, definiu que ela tem 3 fases:

  • acumulação: momento em que o trader deve entrar na posição, ou seja, adquirir o ativo. Essa fase é fundamental pois é quando o mercado ainda não percebeu a tendência;
  • participação pública: todos já tiveram a percepção e o ativo se populariza, o que impacta nos preços, que sobem;
  • distribuição: o ativo está popular e amplamente divulgado, o que pode gerar o desgaste e iniciar a queda. Para o trader, é hora de sair da posição.

Os índices e médias devem se confirmar mutuamente

Charles afirmava que índices eram fundamentais, por isso deveriam estar alinhados. Uma disparidade poderia ser sinal de pouca confiança, o que precisa chamar a atenção do trader. No entanto, quando os índices confirmavam uns aos outros, era um bom sinal de confiabilidade que o mercado mostrava.

Índices trazem resultados de diferentes perspectivas. Nesse caso, se todos trazem resultados que indicam uma tendência, as chances de o cenário se confirmar são realmente concretas.

O volume deve confirmar a tendência

O volume também deveria ser valorizado, segundo Charles. Ele afirmava em suas teorias que era importante avaliar os movimentos de subida ou de descida dos volumes, para então reforçar uma percepção da tendência do mercado.

A tendência ocorrerá enquanto não houver sinais de reversão

Charles acreditava que era preciso confiar nas tendências enquanto todos os sinais apontavam para sua ocorrência concreta. Sem mistérios e sem desconfianças mais profundas se não houver nenhum indicativo de reversão.

Nesse fundamento, Charles reforça também a atenção para os gráficos de candle, como importante ferramenta de ajuda na percepção da situação. Em resumo, o cenário se mantém se nada muda, ou seja, se não ocorrem variações mais bruscas no valor dos ativos.

A Teoria de Dow, com suporte em seus movimentos, é fundamental para que traders tenham uma visão aprofundada da análise técnica. Assim, eles estarão capacitados a entender o mercado e seus movimentos. É sempre importante destacar que uma plataforma especializada dá suporte para a análise técnica e sua aplicação!

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