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Saúde Financeira

Como usar o cartão de crédito sem prejudicar a saúde financeira?

Por Fernando Caliman Pissó
28 fevereiro 2019 - 14:46 | Atualizado em 07 agosto 2023 - 18:52

Consumidores que sabem como usar cartão de crédito de modo responsável e inteligente encontram nele um importante aliado na hora de otimizar os recursos e potencializar o poder de compras. Quando não há abusos e/ou excessos, o crédito mais disponibilizado pelo cartão pode trazer muitas facilidades, principalmente em situações emergenciais ou no parcelamento de contas de alto valor.

Acontece que nem todo mundo consegue ter o controle necessário para fazer o bom uso do cartão de crédito, o que pode acarretar o atraso no pagamento dos boletos e, consequentemente, o tão temido endividamento.

Para ajudar a entender melhor o assunto e aprender a ter um padrão de consumo consciente com o cartão, vamos falar sobre o tema neste artigo e mostrar como fazer compras no crédito sem se prejudicar. Continue a leitura e acompanhe.

A importância de usar o cartão de crédito de forma consciente

Comprar de modo sustentável pode parecer um hábito difícil, porém, ele é sim possível de ser alcançado com uma dose de dedicação e compromisso.

Ter o devido controle emocional e financeiro é benéfico, pois os juros cobrados sobre o cartão de crédito são muito altos, o que faz com que a dívida cresça rápido em um curto período de tempo.

Esse quadro piora mais ainda quando a pessoa trabalha com mais de um cartão de crédito ao mesmo tempo, já que boa parte do orçamento mensal fica comprometido com  o pagamento dos boletos dos cartões. Abaixo, confira as principais dicas para usar o cartão de forma racional.

Evite pagar o mínimo da fatura

O ideal é sempre pagar o valor total da fatura, por mais que o pagamento do mínimo seja aparentemente tentador.

Atualmente, os bancos não podem oferecer mais a opção de o cliente pagar o mínimo vários meses seguidos, sendo obrigatório indicarem uma proposta de parcelamento da fatura logo no mês seguinte. Isso já ajuda a evitar o famoso efeito “bola de neve”, em que a dívida crescia rapidamente devido aos altos juros cobrados.

Quando acontecer de ter que pagar o mínimo, o correto é já se organizar no mês seguinte para quitar o restante que ficou faltando no período anterior. Mas lembre-se: pagar o mínimo somente em situações realmente necessárias, ok ?

Não parcele a fatura

Quando o consumidor parcela a fatura, ocorre a incidência de juros, por isso essa atitude não é indicada, a menos que seja estritamente necessária. Com um planejamento financeiro consciente e responsabilidade, é possível honrar com o compromisso assumido e pagar a fatura sem atrasos.

Aproveite os descontos

Quando a fatura atrasa e a dívida fica em um valor muito alto, é comum que os bancos façam propostas com descontos nos juros cobrados, a fim de que a pendência seja quitada. A dica é aproveitar essas possibilidades para colocar as contas em ordem e voltar a ficar no azul.

Faça o acompanhamento dos gastos

O hábito de comprar no cartão é tão corriqueiro, que muitas pessoas usam essa forma de pagamento sem a devida organização. Porém, essa atitude é um grande erro, visto que a tendência é gastar mais que o necessário. Para evitar que isso aconteça, o correto é anotar todos os gastos e fazer um acompanhamento deles, sempre ponderando quando for necessário.

Tenha apenas um cartão

Ter mais de um cartão de crédito pode acabar sendo um incentivo a mais para a perda de controle das finanças, por isso o indicado é concentrar todas as despesas no mesmo cartão, assim, quando o limite de compras for atingido, não será possível se endividar ainda mais.

Quem já tem mais de um cartão pode avaliar qual deles oferece as melhores condições, taxas e limite e escolher qual será o principal. Os demais podem ser apenas auxiliares, utilizados apenas em casos emergenciais,

Evite comprar por impulso

As compras por impulso são um perigo para quem usa cartão de crédito, uma vez que, com ele em mãos, o acesso a bens de consumo é facilitado e nem sempre o consumidor tem a devida consciência na hora de usar o item.

Quando as compras inesperadas são realizadas com frequência alta, o orçamento pode ser comprometido e as faturas saírem do controle. O fator emocional é um ponto muito importante nesse caso, já que ele pode ser um motivador para esse tipo de consumo fora dos gastos previstos.

Maneiras de usar o cartão de crédito de forma consciente

Para usar o cartão de crédito corretamente, a principal dica é ser realista em relação aos seus ganhos e gastos e encaixar o uso do cartão como auxiliar, e não como um salário a mais. Uma opção é estabelecer um teto e seguir com a devida atenção e cuidado.

Um bom planejamento financeiro também é indispensável. Caso o consumidor tenha família, também é indicado conversar com todos os membros e alinhar objetivos, metas e expectativas.

A relevância do controle financeiro para evitar o consumo excessivo

Em uma sociedade cada vez mais consumista, o estímulo para comprar é constante e muitas vezes irresistível. Sendo assim, é preciso adquirir controle a fim de evitar rombos nas finanças.

Desenvolver um padrão de consumo consciente, no entanto, é importante tanto pela questão financeira como pela ambiental. Comprar somente o necessário é uma maneira de colaborar para a construção de um planeta mais limpo e sustentável para todas as pessoas.

Para desenvolver uma relação inteligente com o dinheiro, o caminho é a educação financeira, que apesar de não ser comum no Brasil, pode ser aprendida e implementada para organizar e manter hábitos saudáveis de consumo. Nunca é tarde para começar, e hoje em dia existe muita informação disponível em cursos, artigos, revistas etc.

Agora que você já entende a relevância de saber como usar cartão de crédito de maneira sustentável, pode se organizar melhor e aproveitar todos os benefícios que essa ferramenta de compra proporciona. Independentemente dos hábitos de consumo, é sempre importante buscar por educação financeira e aprender a usar o dinheiro com racionalidade.

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Conforme um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), na contagem de 12 meses até setembro de 2018, cerca de 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude financeira, com as ocorrências mais frequentes ligadas à clonagem de cartão de crédito (41%), contratação de empréstimos (12%) e utilização de documentos para abertura de crediário (10%).

É muito importante acompanhar a própria reputação na internet, verificando periodicamente tanto os cadastros relacionados à situação financeira (SPC, Serasa, Receita Federal), como os que estão ligados à imagem da própria pessoa (mídias negativas no Google, processos em curso perante o judiciário, lista negra do trabalho escravo, etc).

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