Fundo de emergência financeira: o que é e por que ter um?
Os investimentos nos proporcionam uma vida mais tranquila e, também, permitem que alcancemos nossos objetivos. É difícil comprar itens mais caros, como um carro ou um imóvel, sem juntar dinheiro para isso. Da mesma forma, precisamos estar preparados para imprevistos e, para isso, ter um fundo de emergência financeira.
Trata-se de um colchão de segurança para aqueles momentos que podem acontecer na vida de todo mundo, como enfrentar um problema de saúde, uma fase de rendimentos mais baixos, ter que ajudar um familiar em necessidade ou pagar um conserto caro do automóvel. Serve também para eventos mais positivos, como uma viagem internacional de última hora.
Neste artigo, veremos com mais detalhes o que é um fundo de emergência financeira, por que ter um e como fazer o seu. Acompanhe!
O que é um fundo de emergência financeira?
Como dissemos, um fundo de emergência financeira serve para cobrir aqueles gastos não previstos no nosso orçamento. É ele que dará segurança e tranquilidade para você. Estamos falando de qualquer tipo de imprevisto, como uma máquina de lavar que quebra e precisa ser trocada, um tratamento de saúde que requer medicamentos caros ou, ainda, um período de desemprego ou queda na renda.
É um dinheiro que você deve ter investido e que funcionará como uma espécie de “seguro” para os momentos de necessidade. Por isso, todo mundo deve ter um fundo de emergência financeira, e, quando falamos de investimentos, essa deve ser a sua prioridade.
Ele dará tranquilidade para você passar pelos momentos difíceis sem ter que entrar em dívidas ou, pior, sem ter como arcar com as despesas. Imagine, por exemplo, se seu filho precisa de um remédio caro, e você não tem dinheiro para comprar. Quem tem uma reserva não terá que se preocupar com a parte financeira e poderá focar apenas no que é mais importante.
Por que ter um fundo de emergência financeira?
Ter essa reserva só traz benefícios. Veja, a seguir, três vantagens de contar com um fundo de emergência financeira.
Evita dívidas
O Brasil tem 63,4 milhões de pessoas inadimplentes, segundo dados da Serasa Experian. Muitas pessoas se endividam com compras parceladas e, quando ocorre uma queda na renda, não têm como pagar. O fundo de emergência impedirá que você se veja nessa situação.
É bom destacar que, além da reserva, o mais recomendado é manter um nível baixo de endividamento e, de preferência, juntar o dinheiro antecipadamente para fazer as compras à vista. Todavia, ainda assim, a reserva de emergência permitirá que você continue honrando os seus compromissos mesmo em períodos de queda na renda.
Além disso, evitará que você precise pegar empréstimos e pagar juros altos que só aumentarão o problema.
Traz tranquilidade
Os problemas financeiros afetam nossa vida como um todo. As preocupações com as contas prejudicam a saúde mental, a qualidade de vida e, muitas vezes, são motivos de desavenças entre casais e até mesmo de divórcios.
Se você tem as contas em dia e ainda conta com um fundo de emergência financeira, pode tirar esse problema da frente, focar em coisas mais positivas e deitar a cabeça no travesseiro toda noite sem essa preocupação.
Dá segurança
Mais um vez, é o fundo de emergência financeira que dará segurança para você e a sua família. Você estará financeiramente amparado para qualquer imprevisto que possa surgir e poderá passar por ele sem ter que se preocupar se vai ou não conseguir arcar com aqueles custos.
Como fazer um fundo de emergência financeira?
Vale dizer que não existe um valor específico para esse fundo, mas há certo consenso entre os especialistas de que ele deve ser o equivalente a algo entre 3 e 6 vezes o orçamento mensal da pessoa. Assim, se sua renda é de R$8 mil, a reserva de emergência deve ficar entre R$24 mil e R$48 mil.
Agora, vamos ver algumas dicas para você conseguir formar seu fundo de emergência financeira.
Comece agora
Como diz o ditado, não existe autocontrole futuro, ou seja, se você quer mudar sua vida, tem que começar agora. Quer fazer uma dieta? Não deixe para segunda-feira, comece hoje. Quer fazer uma pós-graduação no exterior? A programação para isso deve ter início agora.
Quando falamos da nossa vida financeira, é a mesma coisa. Se colocaremos a casa em ordem, precisamos dar início a isso agora. Se você tiver dívidas, comece por elas. Levante quanto deve e estruture-se para pagá-las. Se não tiver, defina um valor para investir por mês.
É importante tratar esse compromisso como se fosse uma outra conta qualquer que você tem que pagar e não como algo que você faz se sobrar dinheiro no fim do mês.
Escolha o investimento
Quando falamos de fundo de emergência financeira, a primeira coisa que vem à mente é a poupança, que é uma aplicação tradicional e segura. Mas, acredite, ela não é a melhor opção. Isso porque ela rende muito, muito pouco mesmo e, por vezes, perde até mesmo da inflação.
Por isso, é importante escolher com cuidado o tipo de investimento no qual você deixará seu fundo de emergência financeira aplicado. Ele deve ter duas características principais: baixo risco e liquidez diária.
O baixo risco se deve ao fato de que esse é justamente o seu colchão de segurança e ele deve estar lá, seguro, sem grandes oscilações, para quando você precisar dele. Já a liquidez diária permitirá que você consiga resgatar o dinheiro na hora, em caso de necessidade.
Algumas opções se encaixam bem para essa finalidade, como CDBs pós-fixados com liquidez diária, títulos públicos do tipo Tesouro Selic e fundos DI. Todos eles têm sua rentabilidade atrelada à taxa Selic ou ao CDI, que é próximo da Selic. Na hora de investir, não se esqueça de observar as taxas praticadas pelos bancos ou pelas corretoras de valores, para evitar que elas corroam seus rendimentos.
Viu só como é importante formar um fundo de emergência financeira? Agora basta definir quanto você aplicará por mês e começar a construir o seu. Assim, você estará sempre preparado para qualquer imprevisto que surgir.
Agora, aproveite para aprofundar seus conhecimentos sobre planejamento financeiro pessoal e saiba também como investir com segurança.
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