
Durante um evento para investidores em Nova Iorque, a Vale atualizou suas projeções de produção para 2020, sinalizando que poderá alcançar os 355 milhões de toneladas de minério de ferro.
Para 2021 a expectativa é ainda mais audaciosa, variando entre 375 e 395 milhões de toneladas, fazendo um movimento crescente, conforme explicou a mineradora.
Segundo as estimativas, entre 2022 e 2023, a companhia chegará aos 400 milhões de toneladas, retomando as operações nos locais que estavam paralisados por determinação judicial.
Em relação ao cobre, a Vale prevê que a produção alcance 400 mil toneladas no ano que vem, também aumentando gradativamente, chegando a 430 mil em 2021, 460 mil em 2022 e 480 mil em 2023.
Já no caso do níquel, a estimativa é que produção fique em torno de 240 mil toneladas após as melhorias realizadas nas operações localizadas no Atlântico Norte e a retomada das atividades em Onça Puma.
Assim como os demais produtos, as perspectivas também são crescentes para a produção de níquel, ficando a expansão dependente de apenas fatores estruturais.
E apesar de ter suspendido temporariamente a disposição de rejeitos na barragem Laranjeiras da mina de Brucutu/ MG, a Vale afirmou que a medida não deve impactar suas projeções para os próximos anos.
Sobre os investimentos programados, somente no ano que vem, a mineradora deverá aplicar o montante de US$5 bilhões, valor que deverá se repetir também em 2021.