
A balança comercial do Brasil anotou um superávit de US$ 3,732 bilhões em novembro, de acordo com o Ministério da Economia. Antes de tudo, é importante entender que o superávit é resultado das exportações que superaram as importações.
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Em contrapartida, quando as importações superam as exportações no período, é denominado “déficit comercial”. Normalmente, o resultado semanal é apresentado na segunda-feira, mas foi adiado para esta terça-feira, 1º dia de dezembro.
Conforme anunciado pela Pasta, o saldo da balança comercial indica um salto de 4,7% ante o mesmo período do ano passado. Em novembro de 2019, o superávit foi de US$ 3.565 bilhões e, portanto, novembro de 2020 marca o maior superávit para o mês desde 2018. Do mesmo modo, as exportações superaram as compras do exterior naquele ano, mas desta vez em US$ 4,076 bilhões.
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Novembro de 2020
Além disso, o Ministério da Economia mostrou que as exportações somaram US$ 17,531 bilhões em novembro deste ano. Nesse sentido, o montante é 1,2% menor que o registrado no mesmo período de 2019.
Assim também, as importações declinaram na comparação anual (-2,6%) e totalizaram US$ 13,799 bilhões.
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Acumulado de 2020 da balança comercial
Com o resultado, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 51,160 bilhões entre janeiro e novembro de 2020. A cifra é resultado dos US$ 191,678 bilhões exportados (-6,1% na comparação anual) e US$ 140,518 bilhões importados (-13,6% na mesma base de comparação).
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Ainda que os dados tenham recuado em novembro, o acumulado do ano representa um avanço de 21,6% frente o mesmo período do ano passado, quando o superávit foi de US$ 42,089 bilhões.
Da mesma forma, superou o superávit registrado em todo ano de 2019, de US$ 48,035 bilhões (valor revisado).
Sob o mesmo ponto de vista, é importante ressaltar o forte resultado comercial mesmo em um ano fraco em termos de atividade. A pandemia de covid-19 fez com que a demanda por produtos do exterior contraíssem.
Como resultado, tanto o governo quanto o mercado estimam um tombo de aproximadamente 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2020.
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Ainda assim, vale destacar a forte alta do dólar (+/- 35% no ano) como responsável pelo resultado, em ano atípico. Em suma, os exportadores recebem mais por suas vendas externas, afinal, o dólar está valorizado, ao passo que as compras externas encarem.
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