
Segundo Fitch Ratings, agência de classificação de risco, o setor de shopping centers no Brasil demonstra forte recuperação. Desse modo, segue rumo a consolidação ainda no ano de 2022. Isso porque as altas taxas de aluguéis tem dado suporte a esse mercado, apesar do cenário econômico brasileiro apresentar muitos desafios.
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De acordo com a Ratings, os descontos para locações que foram aplicados durante o período da pandemia foram atualizados. Soma-se a isso a alta inflação brasileira que possibilita aumentos maiores, enquanto os efeitos nos custos são limitados, mantendo a média de 14% no 1º trimestre de 2022.
Porém, esse percentual no primeiro trimestre do ano ainda está sensivelmente além da média histórica que é de 12%. Contudo, os números são positivos, pois as condições e o cenário macroeconômico também são fracos.
Projeções para o setor de shopping centers
Segundo a agência, o setor de shopping centers deve ter em 2022 resultados melhores no comparativo com 2019. Isso porque, segundo a projeção da Ratings, o Ebitda (lucro antes dos juros, depreciação, impostos e amortização) sobre despesas líquidas financeiras deve fechar com alta de 2,5 vezes.
As taxas de ocupação estão em alta de 95% e essa é a razão para as estimativas. Soma-se a isso o índice de inadimplência líquida que está em níveis abaixo de 5%. Por fim, a Fitch Ratings acredita que com a recuperação da geração do fluxo de caixa, certamente será possível diminuir a alavancagem ainda em 2022.
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Além disso, é importante levar em conta o fato de que nos últimos 2 anos esse mercado teve baixa performance devido à Covid-19. Desse modo, a agência destaca que em 2021 as vendas de locatários aumentaram entre 5% e 15% em relação a 2019, considerando as empresas avaliadas: Multiplan, Iguatemi, BR Malls e Aliansce Sonae.
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