
Em uma corrida contra o tempo, o presidente Bolsonaro quer aprovar 11 medidas provisórias que vencem nos próximos 15 dias.
Sua articulação, contudo, quase foi atrapalhada por ele mesmo em virtude de sua fala em evento no Rio de Janeiro.
Segundo o presidente da República, embora o Brasil “tenha tudo para crescer”, seu “grande problema” é a classe política.
A fala gerou um mal-estar, mas Bolsonaro fez um aceno positivo ao Congresso na tarde da do mesmo dia (20).
“Nós valorizamos, sim, o parlamento brasileiro, que vai ser quem vai dar palavra final nesta questão da Previdência, tão rejeitada nos últimos anos”, disse ao elogiar o Poder Legislativo.
A mudança no discurso foi feita no evento em que a campanha publicitária da reforma foi apresentada.
Ao comentar a medida, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que a campanha trabalhará para “enfrentar a mentira”.
Em seguida, pontuou o selo com a mensagem “essa é a verdade”, contida nas peças publicitárias.
Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou estar estar confiante no trabalho do relator da reforma da Previdência na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP) e do Congresso.
“Estamos otimistas quanto ao compromisso de conseguirmos aprovar a reforma com a potência fiscal necessária para desbloquear o horizonte de investimentos no Brasil”.
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