
A Rede D’Or (RDOR3) reportou um lucro líquido de R$ 225,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 44,1% na comparação anual. Na avaliação da empresa, o resultado sofreu o impacto da “elevação de juros no resultado financeiro”.
Ao mesmo tempo, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 1%, para o montante de R$ 1,316 bilhão. Já a margem Ebitda ajustada alcançou 24,5% no trimestre, apresentando um declínio de 3,7 pontos percentuais.
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No comunicado ao mercado, a empresa explicou que o resultado do Ebitda foi pressionado pela baixa de 1,4 ponto percentual na ocupação dos leitos durante o trimestre. Além disso, houve alteração no perfil médio de tratamentos em virtude do volume casos brandos de infecção pelas variantes do Covid-19.
Em contrapartida, de janeiro a março, a D’Or teve uma receita líquida de R$ 5,373 bilhões, anotando um crescimento de 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita bruta foi recorde ao avançar 12,7% na base anual, totalizando R$ 5,98 bilhões.
Neste quesito, vale destacar que a receita bruta do segmento de oncologia subiu 23,9% no intervalo, somando R$ 503,4 milhões, enquanto o segmento de hospitais teve alta de 11,8% no mesmo indicador, totalizando R$ 5,47 bilhões.
1T22 Rede D’Or: Resultado financeiro, despesas e alavancagem
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 559,1 milhões no primeiro trimestre, mostrando uma queda de 42,8% sobre igual intervalo de 2021. Com efeito, o retorno sobre o capital investido (ROIC) alcançou 14,3%, apresentando um incremento de 5,1 pontos percentuais na comparação anual.
As despesas gerais e administrativas, contudo, somaram R$ 212,3 milhões de janeiro a março deste ano, registrando uma baixa de 2,6% sobre o valor contabilizado nos primeiro três meses de 2021. Em consequência, a dívida líquida atingiu R$ 14,198 bilhões no encerramento de março, reportando uma elevação de 90,4% sobre o mesmo período do ano anterior.
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Por fim, a alavancagem financeira, mensurada pelo cotejo entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, ficou em 2,9 vezes no primeiro trimestre, em uma queda de 0,4 vez na variação anual.
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