
O otimismo predomina nos mercados e o EWZ, principal ETF brasileiro negociado em NY, sobe 1,74% no pré-mercado, cotado a US$ 29,90, próximo das 8h10.
Além disso, os investidores monitoram o programa de estímulos da União Europeia, que será discutido na manhã desta sexta-feira (19) por líderes do bloco. O pacote de ajuda será de 750 bilhões de euros (ou aproximadamente US$ 840 bilhões) para apoiar a recuperação econômica das economias locais.
Esse viés positivo também é sentido pelos futuros de Nova York, que operam em alta. Próximo das 7h35, os futuros do Dow Jones valorizavam 0,95% e os do S&P 500 +0,86%. A valorização acontece apesar dos receios de uma segunda onda da Covid-19.
Também no radar do investidor está a relação sino-americana. De acordo com a Agência Brasil, o presidente Donald Trump voltou a ameaçar cortar laços com a China, um dia após o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, dizer que não via essa dissociação como algo viável.
A China, por sua vez, indicou que planeja acelerar as compras de produtos agrícolas norte-americanos para cumprir o acordo comercial da primeira fase.
Indicadores
A valorização do ETF brasileiro não é o principal destaque desta sexta-feira, que tem uma agenda econômica razoável. Atenção para os dados da Sondagem Industrial de maio, publicada nesta manhã pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Nos Estados Unidos, o investidor monitora os discursos de representantes regionais do Federal Reserve e do próprio presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell.
Política
O ainda secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que o governo pode registrar um rombo superior a R$ 800 bilhões em 2020. De acordo com o Estadão, em sua última estimativa oficial, o Ministério da Economia calculava um déficit primário do setor público de R$ 708,7 bilhões para o período.
Por fim, após anunciar saída do Ministério da Educação, Abraham Weintraub foi indicado para ocupar um cargo de diretoria, representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores Executivos do Grupo Banco Mundial.