
Os contratos futuros de petróleo encerraram em queda nesta terça-feira (03), com o agravamento da disputa comercial entre Estados Unidos e China e de olho na trajetória do furacão Dorian.
Novamente, a guerra tarifária sino-americana protagonizou as expectativas do mercado, pressionando a queda das cotações.
Os preços estão muito sensíveis ao relacionamento dos dois países e, na sessão de hoje, o grande catalisador das perdas foi a rejeição dos EUA ao pedido de Pequim para adiar a imposição de tarifas.
Os investidores também ficaram atentos ao furacão Dorian, que se afastou do Golfo do México, reduzindo o potencial de impacto na produção americana de óleo bruto no local.
Outro fator de destaque foi a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os seus aliados, que está prevista para ocorrer na próxima semana, na cidade de Abu Dhabi.
A expectativa é que os integrantes se comprometam a controlar os níveis de produção conforme haviam estabelecido, para sustentar o avanço dos preços do barril, em meio à tantas incertezas no exterior.
Como resultado, o petróleo WTI/ outubro, de referência americana, caiu 2,10%, fechando na cotação de US$53,94 o barril e o petróleo Brent/novembro, negociado em Londres, recuou 0,68%, sendo negociado a US$58,26 o barril.