
Os contratos futuros de petróleo encerraram em expressiva alta nesta quinta-feira (02), impulsionados pelas perspectivas de redução na oferta global.
O petróleo WTI/maio saltou 24,67%, no valor de US$25,32 o barril; enquanto o petróleo Brent/maio avançou 21,02%, na cotação de US$29,94 o barril.
Com isso, as cotações alcançaram um novo recorde percentual diário de valorização, engatando um movimento de recuperação nos preços da commodity.
O grande catalisador da sessão foi o discurso do presidente Donald Trump, ao afirmar que pode haver uma redução substancial na oferta dos países integrantes da Opep e aliados.
No mesmo sentido, o governo da Arábia Saudita confirmou as informações e se prontificou a buscar um novo acordo com o cartel para controlar as exportações e os níveis de produção.
Os contratos chegaram a desacelerar a alta a agência Fitch diminuir as projeções para o preço do barril em 2020 e 2021, devido à expansão do coronavírus e às estimativas de excesso de oferta de óleo bruto.
Porém, Trump informou por meio de sua conta no Twitter que os russos e os sauditas vão cortar a produção em 10 milhões de barris por dia, podendo chegar a 15 milhões b/d.
Em confirmação às declarações do presidente americano, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) convocou uma reunião extraordinária com os integrantes e aliados, para discutir as diretrizes de um novo acordo.
Frente à situação, diferentes instituições começam a precificar a construção de um pacto amplo que poderá trazer uma estabilização aos preços do petróleo, apesar do impasse entre os países acerca da redução na oferta.
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