
Em meio ao aumento da pressão nos custos, a pecuária pode faturar até R$100 milhões com nicho de mercado para leite “mais digerível”.
A quinta maior produtora do segmento no Brasil, a família Jank, investiu no rebanho de vacas a2a2, que consegue produzir um tipo especial de leite que o corpo humano consegue digerir com facilidade.
Isto porque, estes animais possuem uma genética diferente da convencional, resultando na produção de leite com a proteína beta-caseína A2, também encontrada no leite materno.
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Nesse sentido, o descobrimento desta matéria-prima aconteceu em 1990, na Nova Zelândia, porém, seu lançamento comercial aconteceu somente em 2003. Na ocasião de vencimento da patente do produto, já em 2015, o leite A2 avançou aos mercados mundiais através de diferentes produtores.
De acordo com a empresa canadense, Precedence Research, o mercado global de leite A2 e seus derivados foi avaliado em 2020 no valor de US$8 bilhões. Para o empresário Roberto Jank Jr., diretor da Agrindus, em 2030, este nicho alcançará o total de US$25 bilhões.
Demanda por leite A2
A demanda por leite A2 está em constante evolução, sobretudo, em países como a China e os Estados Unidos, que utilizam a matéria-prima na fabricação de fórmulas para bebês.
Em contrapartida, no Brasil, o segmento ainda é bastante restrito e a Agrindus é a pioneira neste nicho, que está avaliado em R$100 milhões por ano. E isso representa apenas 1% do mercado de leite, demonstrando o potencial do negócio.
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Acima de tudo, no país, são poucos os produtores deste tipo de produto e a produção ocorre em fazendas verticalizadas, de modo que é possível rastrear a origem. Inclusive, em 2018, o Ministério da Agricultura aprovou o leite das vacas com esta genética, permitindo a comercialização.
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Pecuária pode faturar até R$100 milhões com nicho de leite digerível
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