
Em dia de agenda econômica praticamente esvaziada, o panorama político local chama a atenção nesta segunda-feira (22), quando ainda há lacunas para serem preenchidas. O tradicional boletim Focus será divulgado logo mais pelo Banco Central. O informe contém projeções para a economia brasileira e antecede a ata do Copom.
Mais tarde, a Secretaria de Comércio Exterior informará ao mercado sobre o comportamento da balança comercial semanal.
Assim também, a agenda econômica internacional será mais fraca hoje, mas o investidor acompanhará o indicador que mostra a venda de casas usadas nos EUA. Ademais, as autoridades dos Estados Unidos tornarão público o índice de atividade do Federal Reserve de Chicago no mês de maio.
Panorama político
De volta ao Brasil, a semana em Brasília será acompanhada de perto. Além de enfrentar os reflexos do caso Queiroz, o governo Bolsonaro deve anunciar o nome que substituirá o exonerado ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Dias antes da exoneração, as informações era que o presidente Jair Bolsonaro buscava uma alternativa de “saída honrosa” para o ministro. Agora, Weintraub, deve ser indicado pelo governo para assumir um cargo no Banco Mundial.
Cresce ainda a pressão sobre o ministério da Saúde, que segue sem ministro há mais de um mês. A pandemia continua avançando no Brasil, que já apurou mais de 50 mil mortes e mais de 1 milhão de infectados, segundo a OMS.
Leia também: Mercados externos operam sem direção única
Panorama corporativo
No âmbito corporativo, as empresas continuam otimistas quanto a recuperação do mercado de oferta de ações.
Mais cedo, o BTG Pactual (BPAC11) anunciou que realizará uma oferta pública primária com esforços restritos de distribuição de units. De acordo com a instituição monetária, a oferta será composta inicialmente por 28,5 milhões de Units (28,5 milhões de ações ordinárias e 57 milhões/preferenciais).
Ademais, a Via Varejo (VVAR3) comunicou ao mercado que vai emitir até R$ 1,5 bilhão em debêntures. Confira.
Por fim, leia também: Reestatização da Embraer (EMBR3) viola Constituição, diz Salim Mattar