
A multa do FGTS pode ser avaliada, mas apenas no futuro, afirmou ontem (21) o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Para que isso seja possível, segundo ele, é preciso “ganhar a guerra da informação”.
Desse modo, Bolsonaro ressaltou a jornalistas que, embora essa possibilidade existe, não deve ser encarada como uma solução imediata.
“Menos direito e emprego ou todo direito e desemprego”, é o que o presidente propõe.
A Constituição prevê o pagamento da multa do FGTS, desde que seja equivalente a quatro vezes o valor de 10%.
O montante deve tomar como base o que foi estipulado pela lei que criou o fundo, em 1966.
Além disso, Bolsonaro reiterou a probabilidade de que a liberação dos saques seja anunciada na próxima quarta-feira (24).
” A gente está precisando. Um de vocês falou ontem no Alvorada, é um paliativo? É”, continuou.
“É uma vitamina que você tem que tomar agora, porque o ano está acabando”, completou ele.
“Você pode ver as sinalizações da Previdência emplacar alto, no primeiro turno, já fez a bolsa se estabilizar acima de 100 mil pontos”, comemorou ele que ainda destacou a queda do dólar.
“Já tem gente preocupado que o dólar não pode cair muito para não prejudicar as exportações”, disse Bolsonaro.