
De acordo com o Monitor do PIB-FGV, a atividade econômica brasileira cresceu 2,2% na passagem de julho para o mês de agosto. O salto foi ainda mais expressivo entre o trimestre móvel findo em agosto frente ao trimestre móvel findo em maio (+4,4%), segundo a FGV.
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Os números mostram que a economia mantém uma trajetória de recuperação, de acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera. Em contrapartida, ele assinalou para o fato de que o ritmo dessa retomada parece ter desacelerado desde o avanço de 4,6% da economia em junho.
“Apesar da melhora da atividade na comparação com os meses imediatamente anteriores, o desempenho com relação ao ano passado continua sendo negativo”, disse ele.
Nesse contexto, o coordenador do Monitor destacou as taxas menos negativas do que as observadas em abril e maio, período em que o Brasil vivia sua fase mais intensa das medidas de isolamento social.
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De acordo com ele, o setor de serviços (como restaurantes, hotéis, etc,) se mantém como o segmento onde a recuperação econômica é mais lenta. “Certamente, a elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia inibe uma recuperação mais robusta de todas as atividades”, declarou.
Apesar do salto na passagem de julho para agosto, o Monitor do PIB-FGV mostrou que a economia contraiu 4,9%, na comparação com agosto de 2019.
Acesse aqui o Press Release do Monitor do PIB-FGV
Guedes estima retração menor do PIB em 2020, de 4%
Em videoconferência transmitida pela Câmara de Comércio Estados Unidos-Brasil nesta segunda-feira (19), o ministro da Economia, Paulo Guedes, também falou sobre o PIB.
Na avaliação do economista, o PIB brasileiro terá retração de 4% em 2020. Se confirmado, o tombo será menor do que estimado pelo mercado financeiro.
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Além disso, a previsão mostra uma melhora em relação à estimativa mais recente divulgada pela própria equipe econômica do governo federal em setembro, de -4,7%.
“A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais”, destacou. “E revisamos para 5% a 5,5% [de recuo]. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso, 4% de queda”, completou o ministro.
Assim sendo, um dos grandes desafios atuais para a recuperação da economia brasileira é transformar a “onda de consumo” gerada pelo pagamento do benefício emergencial a parte da população, em um “boom de investimentos”.
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