
A Simpar divulgou os resultados corporativos do quarto trimestre de 2021 informando um crescimento de 160,9% no lucro líquido, para R$ 215 milhões. No período, a receita líquida contabilizada foi de R$ 4,138 bilhões, em um salto de 56,6%, em comparação ao mesmo intervalo de 2020.
“A empresa está preparada para iniciar um novo ciclo de crescimento” – explicou o presidente da holding, Fernando Simões. Vale lembrar que o grupo engloba as companhias JSL, Movida e Vamos.
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Ao mesmo tempo, a receita líquida de serviços somou R$ 3,307 bilhões, o que equivale a um incremento de 58,1% frente ao quarto trimestre do ano anterior. A receita líquida de vendas também teve um desempenho positivo, crescendo 49,2% de outubro a dezembro, no total de R$ 831,8 milhões.
Ao longo de 2021, o lucro líquido atribuído aos controladores chegou a R$ 822,3 milhões, atingindo um patamar recorde, seguido de um salto anual de 115%. A Simpar também fechou o ano com uma situação bastante confortável de caixa e endividamento, com aplicações financeiras totais de R$ 2,95 bilhões.
Em contrapartida, a dívida líquida fechou dezembro perto de R$ 2,6 bilhões, sendo que as obrigações de curto prazo representam apenas R$ 280,5 milhões. O endividamento global, contudo, teve um salto para 4,3 anos de prazo médio em 2020, alcançando 8 anos no final do ano passado.
Estratégia para expansão e visão de longo prazo da Simpar
O grupo explicou que sua estratégia para assegurar uma expansão saudável foi antecipar as captações, visando se antecipar à volatilidade prevista em 2022. Desse modo, no ano passado, as operações da empresa no mercado de capitais somaram R$ 21 bilhões, entre emissão de novas dívidas e ofertas de ações.
“Isso nos deixa muito leves para direcionar a geração de caixa deste ano para o crescimento. A empresa já fez praticamente todo o dever de casa. E o que ficou por fazer, vamos resolver por meio de transações bilaterais com nossos bancos de relacionamento” – disse o vice-presidente do grupo, Denys Ferrez.
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Acima de tudo, o executivo está otimista quanto ao crescimento em diferentes frentes de negócios, considerando que os investimentos realizados no passado e que o impacto dos recursos aportados em 2021 trará efeitos ao longo deste ano.
Isto porque, o planejamento inicial é investir mais, aplicando entre R$ 10 e R$ 12 bilhões em 2022, com a maior parte concentrada no segmento de locação através da aquisição de novos ativos, como caminhões, equipamentos e carros.
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