
O J.P. Morgan elevou a classificação das ações da Ambev e subiu o preço-alvo. Com isso, os papéis agora têm recomendação “overweight” e o preço para o fim de 2022 foi de R$ 15, enquanto para o final de 2023 ficou em R$ 17,00. Dessa forma, por volta da 12h58 (horário de Brasília), as ações registravam o melhor desempenho do Ibovespa com alta de 5,79% e preço-alvo de R$ 14,60.
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Segundo o Morgan, os preços da commodities se mostram menos pressionados, o que indica um cenário positivo para o ano que vem. Soma-se a isso, a performance da Ambev que tem aumentado os preços, mas isso não tem afetado a elasticidade em sua demanda e não mostra perda de volumes. Ao mesmo tempo, o banco afirma que após o rastreamento de preços, concluíram que a execução da receita está no ponto certo.
Outras análises do J.P. Morgan em relação à Ambev
De acordo com o J.P. Morgan, a marca Heineken possui sólido valor de marca e por isso supera o desempenho de mercado. Soma-se a isso a elevação da capacidade de produção para os produtos da marca. De acordo com uma pesquisa de mercado, a Ambev recupera a preferência dos consumidores que é impulsionada pela inovação.
Mas, não é só isso. Segundo o banco, a empresa se posiciona bem no nicho de core plus de ágil crescimento com as marcas Brahma DM e Spaten. Porém, o Morgan também menciona a resiliência da Ambev nos canais digitais, que deve se fortalecer com as estratégias para o BEES e o Zé Delivery.
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Por fim, o banco também aumentou em 1% a estimativa para o Ebitda da empresa em 2022 com o total de R$ 23,283 bilhões, enquanto a margem Ebitda sobe para 28,9%. Houve também um reajuste nas projeções de lucro líquido consolidado para R$ 12,74 bilhões. Já para 2023, a projeção de Ebitda é de mais 13% com margem de 29,8%.
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