
O Itaú Unibanco (ITUB4) continua acreditando que o Banco Central deve desacelerar o aumento da Selic na reunião prevista para este mês – dias 15 e 16. Sendo assim, o banco reitera a sua estimativa de alta em 1 ponto percentual. Entretanto, a instituição ressaltou que deve analisar o cenário futuro, entendendo que as perspectivas trazidas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia podem mudar o panorama.
De acordo com a economista Júlia Gottlieb, do Itaú Unibanco, a política monetária do país já está em elevado estágio de aperto. Além disso, o real tem uma apreciação melhor do que no ano anterior. Sendo assim, esses dois fatos se tornam motivos vantajosos para o Brasil em um momento em que as commodities estão em alta acelerada.
Porém, a executiva não desconsidera a possibilidade de que a alta dos juros total acabe indo além do esperado, concretizando o cenário previsto antes do conflito na Europa começar.
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Projeções do Itaú Unibanco
Segundo a projeção do Itaú Unibanco, o ciclo de aperto conduziria a Selic ao percentual em torno de 12,5% com 1 p.p. de alta. Porém, posteriormente seria acrescentado mais 0,50% seguido de 0,25%. Contudo, tais estimativas agora estão sendo revistas e discutidas.
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Gottlieb ressalta que a guerra aponta riscos sobre as atividades em duas direções. Isso quer dizer que, com alta inflação há impacto na renda e no consumo das famílias. Porém, com a alta das commodities há favorecimento dos investimentos no Brasil, e pode ampliar os gastos dos Estados e Municípios.
Por fim, a economista afirma que os riscos estão sendo ponderados e se encontram simétricos na estimativa de -0,5% para o PIB. Sendo assim, a ideia neste primeiro momento é manter essa mesma expectativa de crescimento para o ano de 2022.
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