
Apesar da pandemia, os investimentos dos brasileiros bateram recorde no ano passado e acumularam R$ 3,7 trilhões em volume financeiro. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o saldo representa um crescimento de 13,4%.
Este foi o maior avanço da série histórica iniciada em 2014 para o investidor pessoa física, conforme as estatísticas da associação.
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Nesse sentido, o varejo tradicional foi o segmento que apurou a maior variação. O aumento foi de 20,3% para R$ 1,2 trilhão. Posteriormente, os clientes do private somaram R$ 1,5 trilhão mediante a alta de 13,5% frente a 2019. Na sequência veio o varejo alta renda, com variação positiva de 6,7%, totalizando R$ 1,1 trilhão.
Além disso, o cenário marcado por juros baixos, também intensificou a diversificação da carteira de investimentos do brasileiro.
Em títulos e valores mobiliários, por exemplo, a alta chegou a 29% na passagem de dezembro de 2019 para dezembro de 2020. Como resultado, o saldo saiu de R$ 517,7 bilhões para R$ 667,9 bilhões ao final do ano passado.
A poupança, por sua vez, foi muito ajudada pelo auxílio emergencial, até que o volume financeiro atingiu R$ 952,5 bilhões (+21,6%). Ao mesmo tempo, os fundos de investimento anotaram um decréscimo de 8,7%, saindo de R$ 655,3 bilhões para R$ 598 bilhões.
Mesmo assim, José Ramos Rocha Neto, presidente do fórum de distribuição da Anbima, acredita que os fundos devem se recuperar no ano corrente.
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Novos investimentos
Ademais, apesar do ano atípico, a Bolsa de Valores brasileira apurou o aumento do número de brasileiros investidores. Só para exemplificar, a B3 mostrou que em novembro de 2020 haviam 3,17 milhões de contas cadastradas.
Anteriormente, em novembro de 2019, o número era de 1,6 milhão. Assim sendo, cresceu o interesse dos investidores em relação ao mercado de ações e de fundos imobiliários.
Segundo dados da Anbima, as ações e os CDBs (certificados de depósito bancário) foram os instrumentos financeiros que mais cresceram no ano passado.
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