
O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma sutil melhora em maio, de acordo com o FGV IBRE.
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Aos 87,2 pontos, o indicador avançou 2,2 pontos na passagem de abril para maio, marcando a primeira alta em 2021. Como resultado, a Confiança da Construção interrompeu a sequência de quatro resultados negativos consecutivos.
Em contrapartida, o indicador manteve a tendência de queda em médias móveis trimestrais e declinou 1,6 ponto. Esse foi o sexto recuo seguido.
Atualmente, o ICST segue em nível abaixo do patamar acumulado no final de 2020 e indica a “predominância de um pessimismo entre as empresas”.
A avaliação é da Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo.
Na avaliação dela, “esse sentimento se contrapõe cada vez mais às expectativas otimistas de retomada do crescimento setorial que prevaleceram até o início do ano”.
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Detalhes do Índice de Confiança da Construção
Por outro lado, o primeiro resultado positivo da Confiança da Construção no ano reflete a melhora da percepção dos empresários sobre o momento atual.
Assim também, as expectativas em relação aos próximos meses ajudaram a puxar o indicador para o patamar positivo. Nesse sentido, observa-se que o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,2 ponto, para 85,5 pontos.
Assim como no Índice de Confiança da Construção geral, o resultado positivo marca o fim de uma sequência de quatro quedas seguidas.
A melhora do ISA-CST teve como pano de fundo a melhora do indicador de situação atual dos negócios (+2,0 pontos, para 86,4 pontos).
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Já o Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 3,0 pontos e bateu os 89,0 pontos, revertendo parte da perda de abril (-4,0 pontos)
Conforme o levantamento do FGV IBRE, o resultado foi impulsionado pela melhora do indicador de demanda prevista (+3,0 pontos, para 87,7 pontos).
Do mesmo modo, o avanço da tendência dos negócios (+3,1 pontos, para 90,5 pontos) refletiu no resultado positivo. Por outro lado, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 2,7 pontos percentuais em maio, para 74,4%.
Assim, a maior contribuição veio do NUCI de Mão de Obra, que recuou 2,9 p.p, para 75,7%, ao passo que o NUCI de Máquinas e Equipamentos caiu 1,0 p.p, para 69,5%. Confira o press release.
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