
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor 10 teve alta de 0,49% em junho, mas o resultado é inferior o crescimento de 0,70% observado em maio. As informações foram divulgadas nesta sexta feira (14), pela Fundação Getúlio Vargas.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no índice, variou 0,72% em junho, após marcar 0,84% em maio. Na análise por estágios de processamento, o item Bens Finais recuou 0,95%, puxado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,88% para -11,36%, e no grupo Bens Intermediários, a taxa passou de 0,95% em maio para 0,75% em junho
Já no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a variação foi de 0,02% em junho. Nesta medição seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação.
Alimentação | 0,25% para -0,66% |
Transportes | 0,94% para -0,05% |
Saúde e Cuidados Pessoais | 0,88% para 0,41% |
Despesas Diversas | 0,69% para -0,31% |
Comunicação | -0,09% para -0,36% |
Vestuário | 0,71% para 0,38% |
Educação, Leitura e Recreação | 0,29% para 0,71% |
Habitação | 0,26% para 0,37% |
No Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), responsável por 10% do IGP-10, a subida foi de 0,04%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de maio para junho: Materiais e Equipamentos (0,52% para 0,06%), Serviços (0,29% para 0,09%) e Mão de Obra (0,18% para 0,02%).