
A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) encerrou o pregão de quarta-feira (26) entre as maiores máximas do Ibovespa, refletindo suas novas projeções para o segundo trimestre.
De acordo com a aérea, sua receita líquida será bilionária entre abril, maio e junho. A previsão, no entanto, ficaria 15% abaixo da projeção feita pelos analistas do Goldman Sachs.
O guidance para o segundo semestre trouxe uma estimativa de R$ 6 bilhões, apenas 9% a menos do que o projetado pelo banco de investimentos.
Em relatório, os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Osmar Camilo, comentaram o resultado ligeiramente abaixo do GSe. Segundo eles, “a orientação de receita aponta para uma recuperação significativa em receitas no 2S”.
Nesse sentido, a empresa indicou que esse movimento sustenta a perspectiva de uma “forte recuperação após a crise do covid”. Além disso, o Goldman Sachs manteve sua classificação de compra na Gol (GOLL4), com preço-alvo de R$ 28,60.
A avaliação nesse sentido é que consideram a aérea “subvalorizada em relação à Azul, e esperamos que a lacuna seja reduzida conforme a capacidade e a demanda da Gol se recuperem do outro lado da crise COVID-19″.
A manutenção da recomendação de compra se baseou ainda em outras expectativas otimistas da companhia, como para a taxa de ocupação (de 79% para 81%).
Além disso, os custos unitários recorrentes devem ficar 40% a menos quando comparados com o segundo trimestre de 2020. Anteriormente, a projeção indicava uma queda de 27% nos custos.
Atrelado a isso, o mercado pode repercutir nesta quinta-feira (27) a projeção da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês).
A expectativa da entidade é que o número global de passageiros de companhias aéreas deve recuperar 52% dos níveis pré-pandemia ainda em 2021.
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