
A semana se encerra com muitas incertezas em relação ao mercado de criptomoedas, sem uma direção única para os ativos digitais. Por volta das 16:00 desta sexta-feira (10), o Bitcoin (BTC) perdia 3,14% no acumulado dos últimos cinco dias, cotado a US$ 28,95 mil.
No período, a equipe de desenvolvedores de Chainlink (LINK), a principal rede de ‘oráculos da’ blockchain – responsável por transmitir informações de fora para dentro da rede -, anunciou que o token vai poder ser delegado para a função de stake.
A notícia impulsionou a moeda para os ganhos de cerca de 22,2% nos últimos cinco dias, mas, nesta sexta-feira, o ativo já perdeu cerca de 9% até o momento de redação desta matéria, com um total de R$ 3,89 bilhões capitalizados.
Quanto a Ethereum (ETH), há notícias pouco inspiradoras. A comunidade Ethereum pode ter seu próprio momento de colapso do TerraUSD, após o token ether-tethered Lido Stakes Ethereum (stETH) perder seu tethering 1:1.
Há suspeitas entre usuários do Twitter de que a situação pode se deteriorar ao longo das próximas horas. Ethereum perdia 6,35% de seu valor nesta sexta-feira, a US$1.677,23.
Apesar do revés, Fabio Murad, fundador da Tomorrow Investimentos, indica preferência por Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH). “Eu recomendaria o foco nesses ativos porque são criptomoedas mais líquidas, mais consolidadas”, diz. “E quando for investir em criptomoedas, aplique, no máximo, 1% do patrimônio total nesse tipo de investimento”, ressalta.
E o executivo reforça que, mesmo com esse percentual tão pequeno de alocação, deve ser tomado o máximo cuidado. “Se for partir para projetos mais arriscados, coloque apenas uma pequena parte, 10% dessa grana já destinada a criptos, para projetos que ainda não são reconhecidamente sustentáveis”, complementa.
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Em meio a incertezas: “cautela com os criptos mais arriscados”, aconselha fundador da Tomorrow Investimentos
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