
O dólar futuro iniciou em alta com o exterior e ruídos fiscais, antes da decisão de política monetária do Copom.
Assim, em dia de mercado instável, a divisa americana ultrapassou a marca dos R$5,70, atingindo a maior cotação desde 20 de maio.
Os ruídos fiscais, que pesaram ontem, hoje têm um complicador adicional forte: o exterior negativo com receios pela volta de confinamentos na Europa e nos Estados Unidos em meio ao fim de estímulos.
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Para grafistas, os próximo alvos do dólar futuro são R$5,74 e R$5,79. As críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, à base aliada do governo elevaram o receio pelo andamento das reformas, elevando os temores de que o país possa ser rebaixado pelas agências de classificação de risco se não cumprir as regras fiscais.
Decisão do Copom e projeções fiscais
O dia é de decisão do Comitê de Política Econômica do Banco Central, o que, certamente, trará muita volatilidade.
A expectativa é que a taxa Selic se mantenha em 2% ao ano e o Copom comente o choque inflacionário que está movendo as projeções de inflação e os ruídos fiscais.
Nesse sentido, uma pesquisa da XP mostra que o mercado está mais otimista agora, já que subiu de 38% em setembro para 62% em outubro o percentual de quem espera que o Teto de Gastos seja mantido integralmente em 2021.
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Da mesma forma, o dólar segue sofrendo pelos movimentos de “overhedge” dos bancos, que precisam comprar cerca de US$15 bilhões ao ao fim do ano.
Na agenda do dia tem ainda rolagem de até 12 mil contratos de swap cambial. Perto das 09h30, o dólar futuro subia 0,84% a R$5,756.
Lá fora, o DXY, que mede o comportamento da moeda americana ante uma cesta de moedas pares, ganhava 0,69%.
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Dólar avança com exterior e ruídos fiscais, em dia de Copom
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