
Em uma sessão negativa para os emergentes, o dólar comercial oscilava em alta nesta quarta-feira (13), tanto no câmbio interno, quanto no exterior.
As incertezas no acordo comercial entre Estados Unidos e China continuam catalisando as perspectivas dos investidores no curto prazo.
Ontem, o presidente Donald Trump voltou a ameaçar a China dizendo que aumentará as tarifas sobre os produtos caso Pequim desista de assinar o acordo.
Além disso, as tensões na América Latina, sobretudo no Chile e na Bolívia, também acentuavam o clima de aversão ao risco, pressionando a fuga de capital estrangeiro na região.
No cenário interno, o mercado segue monitorando os impactos da saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL e a criação de seu novo partido Aliança pelo Brasil.
Os ruídos na relação do governo com o Congresso se intensificaram nos últimos dias e ontem, os parlamentares impuseram nova derrota a Bolsonaro, rejeitando a MP que permite a publicação de balanços das empresas apenas na internet.
Adicionalmente, os senadores criticaram duramente a MP que autoriza ao estado taxar em 7,5% o seguro-desemprego, para arcar com os custos da contratação de jovens entre 18 e 29 anos e a exclusão de pessoas com mais de 55 anos da proposta.
Ás 12h29 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,19% contra o real brasileiro, sendo cotado a R$4,1750 na venda.
Na renda fixa, os contratos de juros futuros operavam mistos, apresentando viés de alta na região central da curva e leve declínio nas extremidades.
O comportamento das taxas reflete a divulgação das vendas do varejo em setembro, que registraram alta de 0,7% em comparação a agosto, vindo em linha com as projeções dos analistas.
O DI outubro/2020 subia 0,33%, sendo negociado a 4,50% (4,47% no ajuste anterior) e o DI abril/2023 avançava 1,03% sendo vendido a 5,86% (5,80% no ajuste anterior).