
O dólar comercial fechou em queda de 1,09% nesta quinta-feira (24), na cotação de R$4,9050 na venda, refletindo as perspectivas de curto prazo para a inflação.
Com este resultado, a divisa americana alcançou o menor patamar desde 10 de junho de 2020, em um movimento guiado pela percepção de aumento dos juros.
Isto porque, o Banco Central publicou hoje o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que evidenciou o objetivo da instituição sobre a recomposição da Selic. Ao promover o ciclo de aumentos, o BC pretende deixar a taxa básica compatível com os níveis de inflação, de modo a alcançar a meta.
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Apesar de os dirigentes sinalizarem que haverá uma elevação de 0,75% nos juros na reunião do Copom de agosto, o documento mostrou que a porta está aberta para um ajuste mais intenso.
Acima de tudo, o real foi beneficiado pelo cenário externo favorável, que pressionou a desvalorização do dólar contra todas as principais moedas emergentes.
Juros futuros declinam em sintonia com o câmbio
Os contratos de juros futuros registraram declínio nas taxas em todos os períodos, acompanhando o movimento de queda no dólar. Desse modo, a curva a termo refletiu o cenário benigno no exterior frente à redução da percepção de risco quanto aos efeitos da inflação nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, ficou em destaque o conteúdo do RTI, que trouxe um ajuste marginal nas projeções para a Selic. Agora, as estimativas indicam que a taxa pode encerrar 2021 próximo de 7,39%.
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Outro fator que também contribuiu com o movimento positivo foi a acomodação abaixo de 1,50% dos juros dos Treasuries americanos com vencimento em dez anos.
O DI dezembro/2021 recuou a 5,43% (5,47% no ajuste anterior), o DI julho/2023 caiu para 7,59% (7,68% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 declinou para 8,13% (8,25% no ajuste anterior).
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Dólar perde 1,09% e fecha a R$4,90 refletindo as perspectivas para a inflação
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