
O dólar comercial oscilava próximo à estabilidade nesta sexta-feira (19), seguindo o clima de otimismo no exterior, que favorece o pregão de ajustes em moedas emergentes.
Nesse contexto, ficava em evidência a reaproximação entre Estados Unidos e China, no cumprimento do acordo comercial.
O gigante asiático divulgou que aumentará as compras das commodities americanas como soja, milho e etanol, concretizando o combinado entre os países.
Em função da pandemia, o governo chinês havia adiado a aquisição desses bens, contudo, frente à retomada das atividades no país, a decisão foi resgatar esse compromisso.
Assim, após conversas entre a autoridade de política externa da China e o secretário de Estado, Mike Pompeo, ficou definido que as cláusulas do acordo serão retomadas com força total.
Este fato renovou a esperança dos investidores quanto à possibilidade de uma cooperação a nível global para a recuperação da economia.
Além disso, o Reino Unido divulgou as vendas no varejo mensuradas em maio, mostrando um aumento de 12% na comparação anual.
Desse modo, em meio à um Brexit conflituoso e a crise financeira gerada pelo coronavírus, o resultado foi muito positivo, o que demonstra o êxito das medidas adotadas pelo governo britânico.
Por aqui, segue no radar o desconforto causado pela prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, acusado de participar do esquema de “rachadinhas”.
Nesse sentido, o mercado está precificando a “perigosa” aproximação do caso ao presidente Jair Bolsonaro, com forte risco de abalar sua popularidade.
Segundo analistas, o governo precisa intensificar os esforços junto ao Centrão para blindar o mandato e levar adiante a agenda de reformas e privatizações.
Ás 11h58 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,20% contra o real, sendo cotado a R$5,3560 na venda.
Juros Futuros se ajustam em queda livre refletindo Copom e cena externa
Na renda fixa, os contratos de juros futuros apresentavam redução nas taxas em todos os períodos, refletindo a diretriz de flexibilização da Selic.
Ademais, o comportamento dos DIs também acompanhava o viés positivo do exterior, frente à possível retomada do crescimento no cenário pós-pandemia.
O DI novembro/2020 caía 0,48%, sendo negociado a 2,05% (2,07% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 recuava 0,51% sendo vendido a 5,84% (5,86% no ajuste anterior).
Dólar oscila seguindo pregão de ajustes em emergentes
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