
O dólar comercial iniciou a última semana de fevereiro em forte alta, reagindo à possível guinada intervencionista do presidente Jair Bolsonaro.
Nesse sentido, o clima de aversão ao risco era tão intenso que nem mesmo a atuação do Banco Central conteve os ganhos da divisa americana.
Agora há pouco, a instituição vendeu US$1,6 bilhão de recursos à vista através de um leilão de linha para rolagem parcial.
Isto porque, o avanço da moeda dos EUA frente ao real era mais acentuado do que em relação aos demais pares emergentes.
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Na cena local, a troca da presidência da Petrobras e as mudanças no setor de energia anunciadas pelo governo compunham os fatores críticos do momento.
O avanço de ingerências políticas sobre as companhias estatais gerava preocupações, contaminando a percepção dos investidores sobre o mercado brasileiro.
Desse modo, tal situação deixou evidente um enfraquecimento da agenda liberal e das diretrizes apoiadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Além do descontrole da segunda onda de contágio do Covid-19 e do atraso no cronograma de vacinação, o cenário macroeconômico ainda convive com este clima de incertezas.
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Lá fora, o sentimento de cautela prevalecia diante do aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano.
Acima de tudo, este movimento de valorização das Treasuries demonstra que o mercado está confiante na recuperação da economia dos EUA.
No entanto, em conjunto com o fortalecimento da atividade interna está o aumento da inflação, que tende a pressionar o endividamento das empresas e famílias.
Às 12h56 (horário de Brasília), o dólar comercial avançava 1,93% contra o real, sendo cotado a R$5,4890 na venda.
Juros futuros avançam em sintonia com o câmbio
Os contratos de juros futuros registraram aumento nas taxas em todos os períodos, seguindo a tônica cambial.
Apesar de ter aberto nas máximas do dia, os DIs desaceleraram, mas mantiveram a força compradora refletindo o ambiente doméstico.
O DI julho/2021 subia 3,91%, na cotação de 2,52% (2,43% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2024 avançava 4,89% sendo vendido a 6,43% (6,16% no ajuste anterior).
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Dólar opera em forte alta com possível guinada intervencionista de Bolsonaro
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