
O dólar comercial faz nova sessão de alta nesta sexta-feira (18), seguindo o mau humor externo, em meio à decepção com os Bancos Centrais.
Nas decisões de política monetária dessa semana, as instituições de diversas partes do mundo recuaram em adotar mais estímulos financeiros.
Além disso, o presidente do Federal Reserve da repartição distrital em Atlanta, Raphael Bostic, disse que há sinais claros de desaceleração no ritmo de recuperação da economia dos EUA.
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O dirigente até alertou sobre a necessidade de participação do Congresso para implementar novas medidas de estímulos para ajudar os setores com maior dificuldade de ganhar fôlego.
Em outro front, o aumento do número de novos casos de coronavírus na Europa voltou a preocupar os investidores, sobretudo, com a elevação das taxas de transmissão.
Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta dizendo que o continente europeu pode presenciar uma situação ainda mais séria, caso as autoridades não tomem medidas efetivas contra o Covid-19.
Por aqui, ficou no radar as incertezas sobre a capacidade da equipe econômica de conduzir a aprovação da agenda de reformas.
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Isto porque, o presidente Jair Bolsonaro vem desautorizando publicamente o ministro Paulo Guedes, impedindo o avanço de determinadas pautas mais polêmicas.
Durante a sua live semanal, Bolsonaro decretou que, em seu governo, não vai privatizar a Casa da Moeda, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Desse modo, o líder do Planalto derrubou as expectativas do mercado e colocou em xeque até mesmo o seu comprometimento com o controle fiscal.
Às 11h58 (horário de Brasília), o dólar comercial avançava 1,20% contra o real, sendo cotado a R$5,2940 na venda.
Juros futuros operam em alta em sintonia com o viés do câmbio
Os contratos de juros futuros registravam aumento nas taxas em todos os períodos, atuando em sintonia com o viés cambial.
Na ausência de grandes catalisadores, os vértices mais curtos apresentam movimentos moderados, refletindo a baixa liquidez.
Em dia de agenda esvaziada, a volatilidade impulsionava a demanda nos DIs intermediários, sinalizando cautela e busca por proteção antes do final de semana.
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O DI fevereiro/2021 subia 1,53%, sendo cotado a 1,99% (1,96% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2026 avançava 2,14% sendo vendido a 6,69% (6,56% no ajuste anterior).
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Dólar faz novo dia de alta seguindo o mau humor externo
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