O dólar comercial opera em queda nesta quinta-feira (26), refletindo a ação dos Bancos Centrais e a explosão dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos.
Em uma nova intervenção, o Banco Central Europeu flexibilizou os limites sobre as compras de títulos de qualquer país da zona do euro, permitindo a impressão potencialmente “ilimitada” de dinheiro para responder ao coronavírus.
Tal medida emergencial veio após o agravamento da epidemia do Covid-19 em diversos países da europa, que se tornou o novo epicentro da doença.
Outro fator que adicionou volatilidade às negociações foi o posicionamento do Federal Reserve, ao informar que é grande a possibilidade de o país já estar passando por uma grave recessão econômica.
Isso pode ser confirmado pelo enfraquecimento do Relatório Trimestral de Inflação e pelo salto no número de pedidos para auxílio-desemprego, que atingiu o maior volume semanal da história do país.
No Brasil, o clima de cautela é reforçado pela divergência de opiniões entre o governo federal e os governos estaduais acerca das medidas de prevenção que evitam a disseminação do vírus.
Ás 12h33 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,86% contra o real, sendo cotado a R$4,9850 na venda.
Juros Futuros
Na renda fixa, os contratos de juros futuros operavam mistos, com as taxas de curto prazo subindo e as taxas intermediárias e longas recuando.
O DI setembro/2020 saltava 0,45% sendo negociado a 3,36% (3,35% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 declinava 8,37% sendo vendido a 6,90% (7,46% no ajuste anterior).