
O dólar comercial fechou em queda de 0,68% nesta quinta-feira (20), na cotação de R$5,2770 na venda, com ajuste após a ata do Federal Reserve. Na véspera, o documento repercutiu negativamente, pressionando o aumento da divisa americana contra as principais moedas emergentes.
No entanto, o pregão de hoje foi de correção, apoiado pela aprovação da Medida Provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras. Outros aspectos macroeconômicos positivos também repercutiram no câmbio, porém, em menor proporção.
Acima de tudo, o ambiente global menos tenso renovou o apetite ao risco, o que se refletiu em um spread dos contratos de 5 anos de Credit Default Swaps (CDS) do Brasil. O indicador caiu de 182 ontem para 177 no início desta tarde, mostrando o aumento das apostas em real.
Dólar e Mini dólar – Desvendando este mercado
De acordo com os analistas, além do cenário externo mais ameno, a mensagem de normalização parcial da taxa de juros pelo Copom renovou as esperanças de equilíbrio no mercado local, aumentando a atratividade da moeda brasileira.
No entanto, ainda prevalece um certo “otimismo cauteloso” em relação ao momento do país, pois, a atividade doméstica tem dado vários sinais de que vai se recuperar melhor do que o previsto. Até as perspectivas quanto às reformas melhoraram com a reaproximação de Bolsonaro com o Centrão.
Juros futuros declinam em sintonia com o câmbio
Os contratos de juros futuros fecharam com redução nas taxas em todos os períodos, acompanhando o movimento do câmbio aqui e lá fora.
Da mesma forma, a queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) contribuiu com a baixa dos DIs, diminuindo a inclinação da curva a termo. Hoje, a demanda pelos títulos se mostrou sólida, em uma reação clara à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.
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Assim, o desempenho dos ativos de risco foi o principal aspecto observado pelos investidores de renda fixa, além do total da arrecadação federal de impostos, que foi a maior no mês da série histórica.
O DI outubro/2021 caiu a 4,37% (4,38% no ajuste anterior), o DI julho/2023 declinou para 7,35% (7,43% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 recuou para 8,24% (8,34% no ajuste anterior).
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Dólar cai a R$5,27 com ajuste pós Fed e Eletrobras no radar
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