
Seguindo as nuances do cenário externo, a divisa americana intensificou as perdas após a notícia de possível corte na taxa de juros nos EUA ainda este ano.
Dentre as moedas emergentes, o real apresentou um dos melhores desempenhos contra divisa dos EUA impulsionado pela melhora no cenário político e a expectativa pelas reformas.
O ambiente brasileiro continua sendo um dos mais atrativos tendo em vista o viés liberal do atual governo e as projeções de retomada do crescimento no médio prazo.
No fim da sessão, o dólar comercial fechou em desvalorização de 0,89%, sendo cotado a R$3,88, alcançando a mínima dos últimos dois meses.
Na renda fixa, os investidores seguem retirando prêmio de risco ao longo da curva a termo, pressionando a queda dos contratos de juros futuros.
O movimento de baixa, que vem acontecendo há duas semanas, deixa claro que o mercado aposta que o Banco Central cortará a taxa básica de juros ainda este ano.
Os indicadores fracos da economia somados à aos baixos níveis de inflação conformam um cenário que abre espaço para a flexibilização das políticas monetárias.
Na sessão, O DI fevereiro/2020 caiu para 6,20% (6,26% no ajuste anterior), o DI janeiro/2024 recuou para 7,70% (7,92% no ajuste anterior).
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