
Com o cenário político positivo após a vitória do governo no Supremo, o dólar seguia trajetória de queda refletindo os dados de empregos decepcionantes nos Estados Unidos.
Em maio, foram criados apenas 75 mil novos postos de trabalho no mercado norte-americano, enquanto as estimativas apontavam para 180 mil novas vagas.
Outro dado que frustrou os investidores foi o ganho real dos salários nos EUA, que subiram 0,2% no mês quando era esperado o avanço de 0,3%.
Nestas circunstâncias, o real brasileiro ganhava terreno contra a divisa americana, apresentando um dos melhores desempenhos dentre as principais moedas globais.
Ás 12h06 (horário de Brasília), o dólar comercial recuava 0,67%, sendo cotado a R$3,85, na mínima registrada no dia.
Na renda fixa, os contratos de juros futuros operavam em queda, renovando os patamares mínimos registrados nas últimas sessões.
O mercado continua retirando prêmio de risco dos ativos cambiais, precificando um corte na taxa Selic no curto prazo.
O DI outubro/2020 depreciava 2,07%, sendo negociado a 6,16% (6,27% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 declinava 1,40%, sendo vendido a 7,76% (7,85% no ajuste anterior).
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