
O dólar devolveu as perdas registradas no começo do pregão e fechou a semana em terreno positivo. Além de registrar alta de 0,24% no pregão e fechar cotado a R$ 5,4115, a moeda valorizou 4,32% na semana.
Em dia marcado por uma agenda econômica nos Estados Unidos, o câmbio tocou a mínima de R$ 5,3228. Surpreendentemente, a correção da alta registrada no dia anterior foi reforçada pelos números apresentados no Payroll.
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Conforme o relatório do Departamento de Trabalho, a economia norte-americana destruiu 140 mil empregos não-agrícolas em dezembro. Ao mesmo tempo, o otimismo gerado pela “onda azul”, após os democratas vencerem a eleição na Geórgia, perdeu fôlego.
Isso porque o senador democrata Joe Manchin sinalizou que não apoiaria o aumento do auxílio emergencial dado aos norte-americanos. A eleição dos candidatos democratas criou a expectativa de que o auxílio aumentasse dos US$ 600 para US$ 2 mil.
Mesmo assim, os mercados globais vão se voltar para a proposta de um novo pacote econômico prometido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.
De acordo com ele, serão “trilhões de dólares” para ajudar pessoas desempregadas e que enfrentam dificuldades em meio à pandemia de covid-19. Segundo o Valor, a proposta pode ser apresentada na próxima quinta-feira (14).
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Yuan x dólar
Ademais, uma publicação da Bloomberg questionou “por quanto tempo o domínio do dólar” pode persistir nos mercados globais. Nesse sentido, a matéria contrastou a rápida recuperação da China diante da pandemia de covid-19, com a dificuldade dos EUA.
Esse contraste chegou a derrubar o dólar para o pior desempenho desde 2017, enquanto o yuan, moeda chinesa, avançou. Nota-se, portanto, que a moeda enfrentou um pregão com bastante volatilidade, mas manteve o rali.
Ademais, o índice DXY, que mede o dólar frente outras seis divisas de economias desenvolvidas, subia 0,26%%, a 90,06 pontos, às 17h39 (horário de Brasília).
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Ouro despenca 4% na pior semana desde novembro
A alta do dólar e dos juros dos Treasuries. Direcionou os investidores a ativos com melhores rendimentos do que os do ouro Hoje, o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 4,09%, a US$ 1835,40 a onça-troy, perdendo o nível simbólico de US$ 1900 a onça troy.
Com o resultado, o metal precioso registrou um decréscimo de 3,15% no acumulado da semana. “O ouro está sendo contido pelo dólar americano mais firme e pelo aumento dos rendimentos dos Treasuries”, avalia o Commerzbank.
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