
A Dívida Pública Federal (DPF) somou R$ 4,412 trilhões em agosto (+1,56%) em termos nominais ante julho), puxada pelo volume recorde de emissões no período.
O saldo ficou fora da meta estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF) 2020, que prevê oscilação entre R$ 4,6 trilhões e R$ 4,9 trilhões.
Essa dívida pública federal surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada, portanto, quando os impostos e demais receitas são insuficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por seus credores. É uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de pagamento do país.
Além disso, o Tesouro Nacional divulgou que a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também cresceu (+1,35%) para R$ 4,174 trilhões na passagem para agosto.
Já a Dívida Federal Externa contabilizou R$ 238,5 bilhões (ou US$ 43,55 bilhões), alta de 5,36% na comparação com os números computados no mês julho.
Baixe agora: Guia de A a Z de como se tornar um trader!
Emissões da dívida pública federal
As emissões da DPF corresponderam a R$ 114,1 bilhões no oitavo mês do ano. Por sua vez, os resgates somaram R$ 82,21 bilhões.
Assim sendo, a emissão líquida para o período foi de R$ 31,89 bilhões, conforme reportagem do Valor Econômico, com base nos dados do Tesouro Nacional. Foram R$ 87,6 bilhões colocados apenas com os títulos prefixados (77% do total).
Destaque para os vencimentos de abril de 2021 e janeiro de 2024, “dada a atual preferência dos investidores por ativos menos arriscados e mais líquidos no mercado doméstico de títulos públicos”, segundo a nota do Tesouro.
Baixe agora: Guia completo de como ter sucesso nas operações de day trade
Participação na dívida
De acordo com o Valor, os investidores estrangeiros responderam por 9,40% da dívida mobiliária federal interna (DPMFi) em agosto ante 9,04% de julho. Desse modo, a participação em valor absoluto desse grupo de investidores passou de R$ 372,41 bilhões para R$ 392,51 bilhões.
Segundo a publicação, os fundos de investimento acumularam uma participação de 26,91%. Em julho, a participação desses fundos era de 26,38%.
Leia também: Fundos de investimento captam R$ 55,7 bilhões líquidos entre 1º e 18 de setembro
Por sua vez, as instituições de previdência recuaram de 24,85% em julho para 23,94% em agosto.
Na contramão, as instituições financeiras tiveram uma participação maior, embora residual, passando de 26,46% para 26,69%. Por fim, o governo respondeu por 3,61% (ante 3,88% em julho), enquanto as seguradoras ficaram com 3,95% na atual sondagem (após os 3,90% de julho). Veja a íntegra.
Também em agosto, o Tesouro alterou seu Plano Anual de Financiamento (PAF) e passou a prever avanço maior da dívida pública e também seu encurtamento. Para a reversão desse quadro, foi ponderado a necessidade de retomada das reformas.
Baixe gratuitamente: Tudo o que você precisa saber para fazer uma análise técnica de ações e futuros
Quer ficar informado de todas as novidades sobre as técnicas e estratégias aplicadas ao day trade? Então participe gratuitamente do Canal do Fast Trade no Telegram através do link: https://t.me/plataformafasttrade