
O Grupo Cosan (CSAN3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 236,1 milhões no primeiro trimestre de 2022, em uma queda de 69,1%. Ao mesmo tempo, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi R$ 2,7 bilhões, superando em 4,8% o valor registrado em igual intervalo de 2021.
De janeiro a março, contudo, a receita operacional líquida pró-forma somou R$ 34,7 bilhões, o que representa um aumento de 54,2% na variação anual.
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“O melhor desempenho operacional da Rumo, impulsionado pela expansão dos volumes transportados, e da Compass, sustentado pela contínua evolução da Comgás e pelo início da consolidação da Sulgás, compensaram a menor concentração de vendas de Renováveis e Açúcar no trimestre que encerra a safra 2021/22 para a Raízen” – explicou o relatório.
Em contrapartida, o consumo de caixa para os acionistas foi de R$ 1,9 bilhão no período, conseguindo melhorar cerca de 50% em relação a igual intervalo do ano passado. Assim, os níveis de alavancagem, mensurados pela dívida líquida dividido pelo Ebitda, caíram para 2 vezes.
1T22 Cosan: Projeções do UBS BB e Credit Suisse
O UBS BB avaliou os resultados da Cosan como positivos, vindo em linha com as estimativas realizadas em termos de desempenho. Segundo os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos, as ações do Grupo refletem as perspectivas de retorno no longo prazo.
No entanto, o banco prevê que as operações podem surpreender nos próximos meses, embora as estimativas para a Compass e Raízen tenham passado por revisão. Mesmo assim, a recomendação do UBS ainda é de “compra” para os papéis CSAN3, com preço-alvo de R$ 32.
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Para o Credit Suisse, o Ebitda veio abaixo do previsto devido à fraqueza nos resultados da Raízen, que sentiu a alta nos custos do segmento de açúcar e renováveis. Apesar disso, os demais braços operacionais mostraram números dentro do previsto.
Segundo os analistas, a Moove superou em 10% as estimativas, apresentando volumes mais fortes e margens mais robustas. Por isso, o banco suíço tem recomendação de “compra” para os papéis da Cosan, com preço-alvo de R$ 29.
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