
Sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) surpreendeu em novembro. De acordo com o levantamento, o indicador avançou 1,9 ponto no penúltimo mês do ano, totalizando 113,1 pontos.
O resultado demonstra uma recuperação surpreendente da confiança do setor industrial, segundo a própria FGV. Além disso, representa o maior patamar a confiança da indústria desde outubro de 2010, quando o índice anotou 113,6 pontos.
Renata de Mello Franco, economista da FGV, comentou que essa surpreendente recuperação da confiança é puxada, acima de tudo, por avaliações “muito positivas sobre o momento atual”.
Segundo ela, a demanda do setor industrial foi considerada forte, ao passo que o indicador de estoques bateu novo recorde. Em contrapartida, houve ajuste pelo lado das expectativas, embora a maioria dos segmentos ainda estejam otimistas.
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Produção e emprego impactam a confiança da indústria
Os Indicadores de produção prevista e emprego previsto não tiveram um desempenho no período, conforme mostra a FGV. No entanto, a economista da função relatou que ambos os indicadores seguem elevados.
Nesse sentido, Renata avalia que a manutenção da alta sugere que “tanto a produção como o pessoal ocupado continuariam aumentando nos próximos três meses”.
Ao contrário do recuo destacado pela economista, o indicador de tendência dos negócios cresceu – e isso é uma boa notícia.
Antes de mais nada, o índice ainda não se recuperou por completo das perdas anotadas entre março e abril. Isso evidencia a cautela ainda presente entre os empresários.
No entanto, o avanço em novembro “sinaliza que o setor esteja mais otimista para o início de 2021 do que estava para 2020.”
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Veja mais detalhes da sondagem de novembro:
- Dos 19 segmentos industriais sondados, 12 anotaram aumento da confiança;
- Do total, 15 permanecem em nível acima de fevereiro de 2020 (período que antecede a crise gerada pela pandemia de covid-19;
- Ademais, o Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 4,5 pontos, para 118,2 pontos (o maior volume desde dezembro de 2007, quando somou 118,9 pontos);
- Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) declinou 0,7 ponto, para 107,9 pontos;
- Apesar disso, o medidor do nível dos estoques das empresas subiu 12,0 pontos, para o maior valor da série histórica (126,2 pontos);
- Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 79,8% para 79,7%.
Veja a íntegra divulgada nesta sexta-feira (27) pela FGV e acesse aqui o Press Release.
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