
A projeção da safra de soja brasileira de 2021/2022 fechou em 125,5 milhões de toneladas. Segundo o levantamento feito pela Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, é provável que haja redução de 9,2% para o período de 21/22. O motivo é o clima que – entre seca e excesso de chuva – prejudicou a produção da soja.
De acordo com a Conab, a projeção de exportação é de 80,16 milhões de toneladas em 2022. Entretanto, esse número representa baixa de 9 milhões frente a estimativa de janeiro deste ano. Mas, a Conab justifica afirmando que os dados sobre a produtividade vieram conforme a colheita avançou e atingiram 12,3% da área ao fim do mês de janeiro.
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Outros produtos derivativos da soja também sofreram redução, é o caso do óleo de soja. A estimativa era de 1,65 milhão de toneladas, porém, passa a ser 1,1 milhão de tonelada. Com isso, a estimativa de consumo de soja no Brasil tem redução de 3,4 milhões de toneladas, frente a projeção de janeiro. Isso representa 48,8 milhões de toneladas a menos.
Com o corte na soja o foco vai para o milho
Diante do problema na safra de soja, a produção total de oleaginosas e de grãos do Brasil em 2021/2022 prevê 268,2 milhões de toneladas. Isso porque existe uma forte expectativa no milho safrinha, que é tido como o protagonista da recuperação esperada.
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Já o milho apresenta resultados excelentes. Isso porque, de acordo com a Conab, apesar das perdas da safra do verão, ainda haverá recorde de colheita com expressivo crescimento no inverno. Com isso, a safra do milho no Brasil totaliza 112,3 milhões de tonelada em 2021/2022 – aumento de 29% frente ao ciclo 20/21.
Por fim, as exportações do cereal estão previstas em 1,7 milhão de toneladas nesta safra.
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