
Ontem, terça-feira (11), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou relatório com nova estimativa de colheita de grãos e fibras para 2021/2022. Na primeira análise que leva em consideração a estiagem no Sul e as chuvas do Centro-Oeste, houve queda de 7 milhões de toneladas na expectativa de colheita de grãos.
“A [perda na] soja ainda não veio nessa análise da estiagem no Sul, mas o milho está praticamente todo contabilizado”, disse Guilherme Ribeiro, presidente da Conab, explicando o que ainda falta no relatório.
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Como a análise foi feita entre os dias 12 e 18 de dezembro, então alguns fenômenos ainda não foram contabilizados. O Mato Grosso do Sul, por exemplo, não havia decretado estado de emergência e nem o Tocantins.
Dessa forma, o Conab projeta colheita de 284,39 milhões de toneladas de grãos em 2021/2022, queda de 7 milhões em relação à avaliação anterior. No caso da soja, seriam 140,5 milhões de toneladas, 2,3 milhões a menos. Embora haja perdas, as projeções de colheitas ainda são recordes, tanto na soja quanto na colheita geral.
Milho, feijão, arroz, algodão e trigo
No caso do milho, as safras devem chegar a 112,9 milhões de toneladas, avanço de 29,7% no comparativo entre os ciclos. Ao mesmo tempo, o feijão tem projeção de colheita de 3,08 milhões de toneladas, 7,2% de expansão na mesma base de comparação. Ambas as lavouras foram prejudicadas ano passado com a seca.
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A Conab tem expectativa de colheita de 11,4 milhões sobre o arroz, recuo de 3,2% entre ciclos. O Rio Grande do Sul concentra a produção do grão, mas a garante com irrigação.
O algodão em pluma, contudo, tem projeção de alta de 14,8% na mesma base de comparação. Por fim, o trigo tem também avanço de 23,2% entre os ciclos, mas contração em relação à estimativa inicial de 8,6 milhões de toneladas.
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Conab divulga projeção de colheita para ciclo 2021/2022; perda de grãos soma 7 milhões
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