
São Paulo, 8 de julho – A abertura desta quinta-feira, 8 de julho, na B3 é marcado por um exterior nervoso, que coloca em xeque a retomada das economias. Há receios com a variante Delta, após alerta da Organização Mundial de Saúde. O banco central chinês, com planos de injetar dinheiro nos bancos, é sinal de desaceleração da segunda maior economia do planeta. E a queda acelerada dos yields dos Treasuries, juros dos títulos do Tesouro americano, indica que há corrida por proteção. Tudo isso, combinado com a queda dos preços das commodities, derruba bolsas.
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Por aqui, haverá também a tradicional cautela extra por ser véspera de feriado para a B3. Na agenda do dia, teremos pedidos do seguro-desemprego americano e, aqui, IPCA, a inflação oficial, de junho, que está no radar do Banco Central. O Tesouro realiza leilão de prefixados e LFTs, papéis atrelados à Selic. Coletivas de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, serão observadas.
A CPI da Covid, que também gera desconforto, segue no radar, assim como tuíte de Arthur Lira, o presidente da Câmara, avisando que distorções na Reforma Tributária serão corrigidas. Para mais informações sobre a abertura desta quinta-feira, 8 de julho, leia o Expresso das 08h00.
Bolsa: Índice deve abrir em queda. O EWZ, que replica o Ibovespa em Nova York, recuava 1,94%.
Dólar: Divisa deve abrir em alta, com aversão ao risco global.
Juros: DIs devem subir com exterior, câmbio e leilão do Tesouro. Taxas olham IPCA também.